sexta-feira, 30 de abril de 2010

Marechal Rondon - Seminário


Marechal Rondon

Senado vai realizar, nesta quinta-feira às 14h, uma sessão de homenagem ao centenário da "Comissão Rondon", destinada também a reverenciar a memória do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, em data alusiva ao 142º aniversário de seu nascimento. A sessão ocorrerá no horário do expediente, antes da votação das matérias previstas na ordem do dia, a requerimento do senador Jayme Campos (DEM-MT).
Nascido no dia 5 de maio de 1865, em Mimoso (MT), o marechal Rondon foi nomeado em 1907, quando ocupava o posto de major do corpo de engenheiros militares, chefe da comissão que construiu a linha telegráfica de Cuiabá até Santo Antonio do Madeira - a primeira a alcançar a região amazônica -, que foi denominada "Comissão Rondon".
Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915, época em que estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que, juntamente com o desbravamento e a integração telegráfica feita por Rondon, ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia. Com a Comissão Rondon, o então major realizou várias expedições, cujo objetivo era explorar a região Amazônica.
Em 1910, o marechal Rondon organizou e passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios e, de maio de 1913 a maio de 1914, realizou mais uma expedição, desta vez em conjunto com o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt.
Rondon é citado por historiadores como pesquisador, desbravador de terras, indigenista e realizador de obras importantes para o país, como linhas telegráficas e mapeamentos de terrenos. Ficou conhecido também por ter mantido relações cordiais com os índios.
Entre outras ações, Rondon cursou Matemática e Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra e teve participação nos movimentos abolicionista e republicano. De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororo e Terena) e bisavó paterna (Guaná), Rondon tornou-se órfão aos dois anos de idade, tendo sido criado pelos avós até os sete anos. Depois, viveu com um tio em Cuiabá, onde iniciou seus estudos, tornou-se professor primário aos 16 anos, ingressou na carreira militar como soldado e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou, em 1883, na Escola Militar.



O palestrante Emanuel Pontes Pinto (centro da foto), falará sobre a influência do positivismo na vida de Rondon O professor e historiador Emanuel Pontes Pinto e o professor da Unir Edinaldo Freitas, serão os palestrantes do seminário "Rondon além da linha Telegráfica" que a Academia de Letras de Rondônia, ACLER, e o Departamento de História e Arqueologia da UNIR realizarão dia 5, quarta-feira da próxima semana, para comemorar os 145 anos do nascimento do patrono do Edstado, o marechal Candido Mariano da Silva Rondon.
O seminário vai acontecer das 14 às 18 horas no Teatro Banzeiros e os interessados em se inscrever poderão faze-lo através do endereço aclerencontrodeescritores@gmail.com, Os participantes receberão um certificado assinado pelos organizadores do evento.
O seminário será dividido na apresentação de dois sub-temas, o primeiro, "A influência positivista na missão Rondon", terá como palestrante o historiador Amenual Pontes Pinto, membro fundador da Academia de Letras de RondÔnia, enquanto o segundo sub-tema "Aspecto colonial da missão Rondon" será apresentado pelo professor da Unir Edinaldo Freitas.
O secetário-geral da ACLER, acadêmico Pedro Albino, disse que a proposta da realização desse evento relativo a Rondon "faz parte do projeto que a Academia desenvolve visando a valorização de datas e fatos históricos relativos a Rondônia, e para o qual temos convidado além de autoridades também professores e estudantes a participar".
Logo depois do encerramento das palestras, e debates, haverá um sarau cultural com apresentações de poemas por membros Academia Rondoniense dos Poetas e do boi-bumbá Corre Campo, que na data estará completando 56 anos de criação desse grupo folclórico.







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