domingo, 31 de julho de 2011

43 Universidades usarão o ENEM/2011 - Confira

Até o momento, 43 universidades federais confirmaram como vão utilizar o Enem 2011 para o ingresso em seus cursos de graduação.

As provas estão previstas para serem aplicadas nos dias 22 e 23 de outubro. Confira abaixo, as universidades das regiões do País que  aderiram ao Enem 2011:

Região Centro-Oeste :

# UnB (Universidade de Brasília): Só vai utilizar a nota do Enem 2011 para destinar vagas ociosas do vestibular 2012 e do Programa de Avaliação Seriada.
# UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU

Região Nordeste :
# UFC (Universidade Federal do Ceará): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFPI (Universidade Federal do Piauí): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFAL (Universidade Federal de Alagoas): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia): Todas as vagas do vestibular serão  preenchidas pelo SiSU
# UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco): Todas as vagas do vestibular serão  preenchidas pelo SiSU
# UFS (Universidade Federal de Sergipe): Para ingressar na universidade em 2012 é preciso se  inscrever no vestibular da faculdade, apenas vagas remanescentes serão destinadas aos alunos que utilizarão a nota do Enem 2011.
# UFBA (Universidade Federal da Bahia): Adotará o Enem como único modo de seleção para os cursos de Bacharelados Interdisciplinares e Superiores de Tecnologia. A universidade não utilizará o SiSU, por isso é preciso se inscrever no Vestibular 2012.
# Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira): Usará exclusivamente a nota obtida no Enem 2011, mas não utilizará o SiSU
# UFPB (Universidade Federal da Paraíba): 20% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UFCG (Universidade Federal de Campina Grande): Usará exclusivamente a nota obtida no Enem 2011, mas não utilizará o SiSU
# UFMA (Universidade Federal do Maranhão): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFRPB (Universidade Federal Rural de Pernambuco): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# Univasf (Universidade Federal do Vale São Francisco): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU

Região Norte :
 # UFAC (Universidade Federal do Acre): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFPA (Universidade Federal do Pará): Substituirá a primeira fase do vestibular 2012 pelo ENEM 2011
# UFRR (Universidade Federal de Roraima): 20% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará): Usará exclusivamente a nota obtida no Enem 2011, mas não utilizará o SiSU. O aluno deve fazer inscrição no vestibular da universidade.
# UFAM (Universidade Federal do Amazonas): 50% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UNIR (Universidade Federal de Rondônia): Substituirá a primeira fase do vestibular 2012 pelo Enem 2011

Região Sudeste :
# UFU (Universidade Federal de Uberlândia): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFES (Universidade Federal do Espírito Santo): Substituirá a primeira fase do vestibular 2012 pelo Enem 2011
# UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais): Substituirá a primeira fase do vestibular 2012 pelo Enem 2011
# UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora): Substituirá a primeira fase do vestibular 2012 pelo Enem 2011
# Unifesp (Universidade Federal de São Paulo): O vestibular para alguns cursos será pelo sistema misto(soma da nota do Enem e de prova aplicada pela Unifesp) e para outros o exame nacional é a única forma de ingresso.
# UFLA (Universidade Federal de Lavras): 60% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri): 50% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UFABC (Universidade Federal do ABC): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFV (Universidade Federal de Viçosa): 80% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU
# UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro): Pelo menos 60% das vagas da Instituição serão destinadas ao SiSU, como aconteceu em 2011. Todos alunos interessados em ingressar na universidade, independente do curso, devem prestar o Enem 2011
# UFF (Universidade Federal Fluminense): 20% das vagas do vestibular 2012 serão destinadas ao SiSU

Região Sul :
# UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul): Usará exclusivamente a nota obtida no Enem 2011, mas não utilizará o SiSU. O aluno deve fazer inscrição no vestibular da universidade.
# UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# Unipampa (Universidade Federal do Pampa): Todas as vagas do vestibular serão
preenchidas pelo SiSU
# UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul): Utilizará a nota do Enem 2011 como uma 10ª prova do seu vestibular. A universidade divide o processo seletivo em nove provas de nove disciplinas. O Enem terá peso dois no resultado final.
#Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana): Já definiu que utilizará a nota do Enem como fator de seleção, mas ainda não confirmou a adesão ao SiSU.
# UFSM (Universidade Federal de Santa Maria): A nota obtida no Enem 2011 representará 20% da pontuação final do vestibular
# UTFPR (Universidade Tecnologica Federal do Paraná): Todas as vagas do vestibular serão preenchidas pelo SiSU
# UFPel (Universidade Federal de Pelotas): 90% das vagas do vestibular 2012 serão
destinadas ao SiSU


Observe que o ingresso na maioria das universidades  dar-se-á mediante inscrição no SISU. FIQUE ATENTO!!!!!!


Fonte: Mundo Vestibular/Universia

sábado, 30 de julho de 2011

"Um olhar sobre Rondônia" em exposição na casa de cultura Ivan Marrocos



Foi inspirado na fauna, na flora e no cotidiano amazônico que o artista plástico Franciney produziu as mais de 30 telas e esculturas, que estão em exposição na Galeria de Artes Visuais Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos.
O paraense que escolheu a capital Porto Velho como moradia, começou a pintar muito cedo, sempre inspirado na paisagem regional. Certo dia se deparou com as pinturas do portovelhense Afonso Ligório e passou a ser um representante do estilo adotado pelo mestre, que retratava expressões inocentes, porém verdadeiras da exuberante beleza amazônica.
Esta exposição tem um personagem especial, o Sr. Alcebiades Gomes, de 93 anos que foi homenageado com uma pintura que mostra o seu dia-a-dia, como atuante no setor de reciclagem. “O próprio ambiente me inspira, e o Sr. Alcebiades é uma figura regional que representa muito bem esse cotidiano amazônico, por isso mereceu essa homenagem”, afirmou o artista plástico.
Com pinturas que representam as belezas e o cotidiano da região, a exposição fica aberta para visitação até o dia 15 de agosto na Galeria de Artes Visuais Afonso Ligório, na Casa da Cultura Ivan Marrocos, diariamente das 08h00 às 21h00
Fonte: rondoniaovivo.com

sábado, 23 de julho de 2011

5ª CULTURAL DO BASA APRESENTA BADO E SÉRGIO SOUTO

 A MASTER CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA coordenadora das Quintas  culturais do BASA ,bem como de diversos projetos culturais em Porto Velho, apresenta no próximo dia 28/07 (quinta-feira)  às 19:30h no TEATRO BANZEIROS  os músicos BADO e SÉRGIO SOUTO.




O cantor, compositor e instrumentista, Bado tem no conjunto de suas obras e participações artísticas experiências em vários movimentos culturais. Ao longo de sua trajetória, o compositor se envolveu em vários projetos, inclusive de âmbito nacional, quando se apresentou levando a música amazônica no Projeto “Rio Brasil”, Sala Cecília Meireles e Museu da Imagem do Som (junho,1992) no Rio de Janeiro, resultando na gravação do disco Porto das Esperanças. No ano de 1995, Bado e outros artistas participam do Projeto “escola viva”, resultando na gravação de um disco denominado “Amazônia em Canto”. Na segunda metade da década de 90, se apresenta em festivais e mostras musicais fora do Estado, como: FEMUCIC (Maringá, PR); Teatro Francisco Nunes (Belo Horizonte-MG); Teatro Amazonas (Manaus/AM) e Espaço SEBRAE – Brasília/DF. Em 2000/2001 foi selecionado pelo Projeto “RUMOS” Itaú Cultural e passa a integrar a Cartografia Musical Brasileira, realizando Shows em São Paulo na Sala Azul Itaú Cultural. No ano seguinte se apresenta em Belém (PA) no 5ª Cultural do Banco da Amazônia e no Rio de Janeiro pelo Projeto “Cantorias Amazônica” no Teatro 2, Centro Cultural Banco do Brasil. No ano de 2005, grava seu primeiro disco solo intitulado “Aldeias de Sons” e foi classificado pela FUNARTE para se apresentar no Projeto “Pixinguinha” em 8 (oito) cidades do sul e sudeste do Brasil no mês de setembro (2005). A convite do compositor paraense Nilson Chaves, Bado participa do Show “Gente da mesma Floresta”, realizado em São Paulo em abril de 2006, com gravação ao vivo em DVD. Atualmente, Bado continua difundindo seu trabalho em várias regiões do País, traduzindo dessa forma a necessidade relevante da construção de uma identidade musical amazônica.




Sérgio Souto, cantor e compositor, nascido na cidade de Sena Madureira no estado do Acre. Aos quinze anos mudou-se para o Rio de Janeiro, trazendo na bagagem da memória os sons da Amazônia. O violão aprendiz começa a mesclar a inquietude urbana com a tranquilidade da mata, e a partir de 1979 começa a compor profissionalmente. O cantor participou de quase todos os grandes festivais de música do país: Rodada Brahma de Música Popular Brasileira; Festival 79 da TV TUPI, em São Paulo; Festival dos Festivais da TV GLOBO; Festival Rímula de Música do SBT, em São Paulo; Festival O Som das Águas da TV Manchete, em Lambari, MG; entre outros. Se apresentou pelos principais palcos do Brasil, tais como Maracanãzinho, Anhembi, Olimpia, Teatro Amazonas, Teatro da Paz, Teatro Castro Alves,Teatro Carlos Gomes (ES), Teatro Plácido de Castro e Dragão do Mar. Em 2010, no Rio Grande do Sul inicia uma nova turnê em comemoração ao aniversario do seu parceiro e amigo Sergio Napp, um dos grandes poetas da musica gaucha, e em seguida grava o CD “FRENTE E VERSO” só com a obra dos dois. Sergio Souto tem onze discos gravados e prepara o lançamento do 12º este ano. Tem músicas gravadas por Jessé, Cristina Santos, Nelson Gonçalves, Fabíola Sendino, Elba Ramalho, Ângela Jobim, Luciah Helena, Eliana Printes, Nilson Chaves, Jota Maranhão, Grupo Moxuara e muitos outros. A espontaneidade do seu processo de compor, associa-se aos trabalhos de seus parceiros letristas Paulo Cesar Pinheiro, Sergio Natureza, Amaral Maia, Aldir Blanc, Sergio Napp, Jota Maranhão, Agenor de Oliveira, Joãozinho Gomes, Jorge Andrade, Celdo Braga, Jorge Vercilo e muitos outros. Esta fusão retoma a mescla da temática urbana complexa e densa com a naturalidade desse Acreano atento aos sons dos Brasis presentes na nossa realidade.

A Master Consultoria e serviços Ltda dirigida por Edgar Melo e Petris Salvi ressaltam que um dos objetivos do projeto 5ª Cultural é promover a cultura regional e contribuir com o surgimento de novos talentos e,outro ponto relevante do projeto 5ª Cultural é o fato de estar envolvido com a causa social, já que para ter acesso às apresentações, o público contribui com 02 Kg de alimentos não perecíveis para serem doados a instituições de cunho social que estejam cadastradas no Banco da Amazônia.


Portanto,participem, pois além de colaborar com instituições carentes você certamente ouvirá e assistirá a um grande show com  BADO e SÉRGIO SOUTO.


Dia: 28/07
Horário: 19:30h
Local: Teatro Banzeiros (perto da Unir Centro)
Ingresso: 2 kg alimentos não perecíveis

MASTER CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA - Av. Brasília - 1130 (próximo a São Lucas) - fone: 3229-8116 , e-mail: master.c.s@hotmail.com


quarta-feira, 20 de julho de 2011

CONFÚCIO E A EDUCAÇÃO

* POR FRANCISCO XAVIER GOMES
Durante a campanha, o então candidato Confúcio Moura pregava que alguns setores de seu governo, caso vencesse, seriam considerados como “prioridade”. Sinceramente, desejo, quando ele deixar o governo e voltar a clinicar, que nunca trate nenhum de seus pacientes como prioridade, pois isso certamente acarretaria a morte precoce da pessoa.

Prioridade, senhor Confúcio, é tratar com respeito, com decência, com responsabilidade o patrimônio que não pertence ao senhor ou a qualquer assecla de seu governo. Tais afirmações baseiam-se no fato de que a nomeação feita para cuidar dos destinos da educação é, no mínimo, incoerente. Motivo: verificando a biografia do novo Secretário da Educação de Confúcio, pode-se constatar que entre os grandes feitos alcançados pelo nomeado estão relacionados alguns dos principais, como, por exemplo, o fato de Júlio Olivar ter sido assessor de vereador em Vilhena, assessor do ex-senador Odacir Soares ( e Júlio é comunista), entre outras coisas igualmente grandiosas...Sobre as condecorações, está devidamente registrado em sua biografia que ele recebeu o troféu “PT 20 Anos”, “Trabalhador do ano”, “Moção de Aplauso” da Câmara de Vereadores de Vilhena, e outras raridades...
Apenas comentando os três últimos grandes feitos do meu novo chefe, deve ser uma “molezinha” ganhar o título de trabalhador do ano em câmara de vereadores, onde raramente aparece algum chefe, bem como moção de aplauso da mesma instituição... Quanto ao troféu “PT 20 anos”, prefiro não comentar, em respeito aos muitos amigos que ainda me restam no partido de Lula, principalmente no estado de Rondônia, onde nasci e trabalho há muitos anos na educação.

Se formos fazer uma avaliação sobre os currículos dos professores da Rede Estadual, chefiados por Júlio Olivar, vamos encontrar milhares que fizeram mestrado, doutorado e muitos cursos de aprimoramento, para garantir a qualidade na educação, porém as atitudes do atual governador não evidenciam nenhum respeito pelo currículo de quem dirige a formação das crianças, jovens e adultos de nosso estado. Em pouco tempo, Confúcio vai começar colocar professores para fazerem cirurgias no Hospital João II , que ele também dizia no passado que seria uma prioridade sua , mas que ficou apenas na conversa fiada.
O fato de comentar aqui a trajetória do Secretário da Educação de Confúcio, em nenhum momento tem a pretensão de desqualificar o “camarada”, mesmo porque ele deve ser um brilhante assessor de vereador... E o Partido dos Trabalhadores não daria um troféu tão importante, como o troféu “PT 20 ANOS” para quem não merece. Entretanto, o governador de Rondônia está brincando de fazer educação, ao tomar essa atitude, depois de ter assinado um compromisso na campanha dizendo que ia respeitar a educação. Olhem só que absurdo: o candidato passa três meses dizendo que vai priorizar a educação e assina um documento, como se não existissem obrigações para com este segmento parece que a diretoria do SINTERO conhecia o homem há muitos anos.
Mesmo assim, a assinatura do homem não evidencia muita coisa, pois prefiro pensar que ele não ouviu a direção do sindicato para tomar tal decisão, embora entre seus compromissos assinados esteja o fato de manter com o sindicato da educação um canal “permanente” de comunicação. Porém, embora eu não acredite na atual Executiva do SINTERO, creio que eles não cometeriam mais um ato contra seus representados.
E não adianta nenhum prosélito do Secretário ou do governo dizer que não precisa ser professor para gerenciar as ações da educação. Claro que precisa!! E com boa bagagem na carreira, para fazer o diferencial. Para ilustrar tal fato, duvido que Júlio Olivar consiga fazer um concurso da SEDUC para professor. E sabem por que não consegue? Porque é preciso ter formação universitária em uma das áreas da educação. E ele não tem. Não é de se duvidar que ele apareça com um diploma de professor, num governo que faz mágica, como este de Confúcio. Então por que pode chefiar a SEDUC, se não pode sequer ser professor?

Finalmente, seria importante saber a opinião e a posição do SINTERO sobre esta nomeação para que possamos avaliar com mais clareza a atitude de nossos defensores. Mas, por enquanto, pode-se afirmar, sem medo de errar, que a única professora beneficiada por Confúcio é justamente a presidente do SINTERO, cujo esposo ocupa um cargo de luxo no governo que iria priorizar a educação...Tenho dito!!!


FRANCISCO XAVIER GOMES
GRADUADO EM LETRAS PELA UNIR E PROFESSOR DA REDE ESTADUAL
xaviergomesgm@gmail.com

Fonte: Tudo Rondônia

domingo, 17 de julho de 2011

SOBRE ARTE E CULTURA EM RONDÔNIA




 Toda a arte e toda a filosofia podem ser consideradas como remédios da vida, ajudantes do seu crescimento ou bálsamo dos combates: postulam sempre sofrimento e sofredores.


Quando sou levado a refletir sobre o que se faz de arte e cultura em Rondônia, fico estarrecido. Primeiro que inexiste uma proposta de política cultural por parte dos agentes públicos. Não me venham falar de construção de teatros, restauração de praças, flor do maracujá e projetinhos do tipo cinco e meia, noite da seresta e todas as manifestações ocorridas em “nosso” Mercado Cultural.

Sei que existem sim produções relevantes, militâncias dignas, iniciativas criativas. Porém, quase tudo o que se faz nessas paragens, é de iniciativa dos heróis, digo artistas que insistem em um fazer cultural que brota do minguado, do soluço, do sufoco, devaneio inesperado, pelo “ser algo pela existência”. Ao redor, uma sociedade insensível, cética, materialista, individualista, profundamente alienada e vazia.
Sei que algumas pessoas, ao seu modo, lutam se desgastam e insistentemente gritam, berram na tentativa de ser ouvido, notado, escutado, identificado, visto e por fim valorizado em seu fazer artístico.

Queridos amigos e parceiros da trincheira cultural, Basinho, Zé-Katraca, Hugo Evangelista, Zola, Antônio Candido, Joesér, Lúcio Albuquerque, Bado, Mado, Bubú, Binho, Bira, Junior Lopes, Ceiça, Ernesto, Dadá, Carlos Moreira, Francisco Matias, Miléo, Rogério Cabral, Átila, Marcos Biezek, Paulo Tomazzele, Julio Yriarte, Scalercio Pires, Pandolfo, Gilson Maciel, Baaribú e tantos, tantos outros que incomodados seguem apegados ao sonho em prol da arte, saber, cultura e educação.
Amigos que desejam manifestações culturais e artísticas que superem as aparências, a mesmice, o cotidiano, o supérfluo, o óbvio, enfim, a lógica do consumo em uma pobre sociedade que não consegue se libertar dos problemas históricos como a pobreza e a corrupção.

Não podemos mais nos contentar com os restos, migalhas, sobras que escorrem nas largas bocas do poder, nos contentar com o que sobra dos orçamentos manipulados pelos coronéis de ontem e de hoje.
Precisamos ser mais firmes, radicais e valentes. Os artistas foram sempre tratados com desdenha e cinismo pelo poder, não é por ser amigo do Tatá, da Berenice, do Chicão, da Bebel, do neto ou sobrinho, do Confúcio ou Sidarta que as coisas mudaram ou vão mudar.

Nas últimas décadas as coisas só pioraram, seja com PT, PMDB, PSDB etc. Machado de Assis definiu que a arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal. O mal está posto, presente e fazendo cada vez mais vítimas.

Não podemos nos acovardar por conta do pão, do cargo, da festa oficial. Não posso concordar com a idéia de que “depois de bem ajustado o preço, a gente deve sempre trabalhar por amor à arte”.
Definitivamente, nesse país de “artistas bananas” qualquer poeta, pintor, músico, dançarino, para sobreviver precisa arrumar um emprego, pois a arte ainda é tratada pela inteligência nacional e oficial, como coisa de vagabundos. Gostaria de discordar da afirmação de Louis Saint-Just quando afirmou que as artes só produziram maravilhas: a arte de governar só produziu monstros. Tento crer, busco ter fé, motivação, inspiração na mudança cotidiana e quiçá um dia, por resultado de nossas lutas, termos dirigentes mais éticos, justos, leais, solidários e comprometidos com a arte.
Saibam todos, que o valor dos cachês pagos pelas instituições oficiais aos artistas locais, beradeiros, regionais, e todos os adjetivos que possam nos impor rotular, definir, diminuir e identificar, é vergonhoso, é realmente uma prática vilã.

O KLB, Chiclete Com Banana, Asa de Águia, Diante do Trono, Ivete, Cláudia Leite e tantos outros recebem pagamento astronômico, e pior, vão gastar lá adiante, não fica nada para o Estado. Como afirmou um dia meu querido Baaribú Nonato, faço o que eles fazem de costas. Grande amigo, eu não tenho dúvidas.
Retirar equipamentos de som do Mercado Cultural não é tão grave como pagar trezentos reais com mais de três meses após a apresentação para músicos do naipe do Zezinho Maranhão e tantos outros que tão bem conhecemos e aplaudimos. Não é mais grave que derrubar o que restou do prédio histórico do Mercado Cultural. Não é mais grave que a vergonhosa reforma do cemitério da candelária e os milhões que tentamos enxergar na pobre reforma da praça Madeira Mamoré.

Em nosso Estado, verbas públicas estão sendo utilizadas para construir teatro em município onde não existe grupo teatral, banheiro coreano na praça que custou algumas centenas de milhares de reais, viadutos por cima da BR sem a menor necessidade, Prédios públicos com a suntuosidade dos palácios das mil e uma noites, pois possuem colunas de cobre e revelam a opulência em uma sociedade que não consegue dignificar a maioria das pessoas.

Um País onde as lideranças políticas se gabam, sente orgulho de pagar bolsa família, bolsa escola, bolsa universidade, bolsa para presidiário e um salário mínimo, mas mínimo mesmo.
O nosso Estado e municípios gastam dezenas de milhões com comissionados, milhares de pessoas com altos salários sem nunca ter sofrido, batalhado, suado na tentativa de realizar um concurso público.
Pessoas que nunca militaram em prol de tão digno tema como a cultura, foram promovidas por terem feito campanha política para alguém, por terem compreendido que “o escroto do mandatário político é o corrimão do sucesso”.

Chega de ilusões e ingenuidades. Chega de palhaçada. Não podemos ficar no debate paliativo, remendado, momentâneo. Como afirmou Maiakóviski, a arte não é um espelho, mas um martelo para tudo forjar. Precisamos construir outra relação com a causa cultural e artística. Chega do “se eu falar serei punido”. Lembremos o Fernando Pessoa no Poema Em Linha Reta.

Vamos parar de fazer discursos e poses em função dos nossos egos e vaidades e lutar pelo fazer artístico. Como disse um dia Stanislavski: aprendamos a amar a arte em nós mesmos e não nós mesmos na arte.
Vamos compreender que a coisa mais importante é a obra, que sem autor não existe obra. Mais que a restauração porca do pobre patrimônio cultural, lutar pelo reconhecimento digno das pessoas, dos nossos artistas e produtores culturais. (Emmanoel Gomes - Historiador)

Curso de Produção Textual começa nesta segunda

O professor Ironi Andrade, do Rio Grande do Sul, ministrará o curso de “Produção Textual”, nesta segunda-feira, das 14 às 16 horas, na sala 306, do Porto Shopping, no centro da cidade. À noite, das 19 às 22 horas, será oferecido o curso de Redação Jurídica. Os dois cursos encerrarão na sexta-feira (22). Informações podem ser adquiridas pelo telefone 9954-9668.

O curso de Produção Textual, segundo o especialista, prioriza a produção de textos elegantes, claros, objetivos, concisos, corretos e altamente persuasivos. O programa é destinado a estudantes- em preparação do Enem, ao vestibular ou a qualquer outro concurso e até mesmo professor. De acordo com Ironi, as aulas darão ênfase a narração, na descrição e na dissertação.

Segundo ele, nesse curso serão desenvolvidas técnicas de como introduzir, desenvolver e concluir qualquer assunto. O professor desenvolveu uma nova metodologia de ensinar a língua Portuguesa, totalmente diferenciada da utilizada nas escolas atualmente.
Seu método, inclusive, está sendo analisado pelo Ministério da Educação para ser introduzido na rede de ensino. O especialista foi um dos maiores críticos da reforma ortográfica brasileira, afirmando que essa decisão teve como único objetivo alimentar os interesses de alguns políticos e do mercado editorial do Brasil e de Portugal.

Fonte: rondoniaovivo.com

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?


* Por Leonardo Boff

Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada

É de bom bom tom hoje falar de sustentabilidade. Ela serve de etiqueta de garantia de que a empresa,   ao produzir, está respeitando o meio ambiente. Atrás desta palavra se escondem algumas verdades mas também muitos engodos. De modo geral, ela é usada como adjetivo e não como substantivo
Explico-me: como adjetivo é agregada a qualquer coisa sem mudar a natureza da coisa. Exemplo: posso diminuir a poluição química de uma fábrica, colocando filtros melhores em suas chaminés que vomitam gases. Mas a maneira com que a empresa se relaciona com a natureza donde tira os materiais para a produção, não muda; ela continua devastando; a preocupação não é com o meio ambiente mas com o lucro e com a competição que tem que ser garantida. Portanto, a sustentabilidade é apenas de acomodação e não de mudança; é adjetiva, não substantiva.
Sustentabilidade, como substantivo, exige uma mudança de relação para com a natureza, a vida e a Terra. A primeira mudança começa com outra visão da realidade. A Terra está viva e nós somos sua porção consciente e inteligente. Não estamos fora e acima dela como quem domina, mas dentro como quem cuida, aproveitando de seus bens mas respeitando seus limites. Há interação entre ser humano e natureza. Se poluo o ar, acabo adoecendo e reforço o efeito estufa donde se deriva o aquecimento global. Se recupero a mata ciliar do rio, preservo as águas, aumento seu volume e melhoro minha qualidade de vida, dos pássaros e dos insetos que polinizam as árvores frutíferas e as flores do jardim.
Sustentabilidade, como substantivo, acontece quando nos fazemos responsáveis pela preservação da vitalidade e da integridade dos ecossistemas. Devido à abusiva exploração de seus bens e serviços, tocamos nos limites da Terra. Ela não consegue, na ordem de 30%, recompor o que lhe foi tirado e roubado. A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes. Quando isso vai parar?
A sustentabilidade, como substantivo, é alcançada no dia em que mudarmos nossa maneira de habitar a Terra, nossa Grande Mãe, de produzir, de distribuir, de consumir e de tratar os dejetos. Nosso sistema de vida está morrendo, sem capacidade de resolver os problemas que criou. Pior, ele nos está matando e ameaçando todo o sistema de vida.
Temos que reinventar um novo modo de estar no mundo com os outros, com a natureza, com a Terra e com a Última Realidade. Aprender a ser mais com menos e a satisfazer nossas necessidades com sentido de solidariedade para com os milhões que passam fome e com o futuro de nossos filhos e netos. Ou mudamos, ou vamos ao encontro de previsíveis tragédias ecológicas e humanitárias.
Quando aqueles que controlam as finanças e os destinos dos povos se reúnem, nunca é para discutir o futuro da vida humana e a preservação da Terra. Eles se encontram para tratar de dinheiros, de como salvar o sistema financeiro e especulativo, de como garantir as taxas de juros e os lucros dos bancos. Se falam de aquecimento global e de mudanças climáticas é quase sempre nesta ótica: quanto posso perder com estes fenômenos? Ou então, como posso ganhar comprando ou vendendo bônus de carbono (compro de outros países licença para continuar a poluir)? A sustentabilidade de que falam não é nem adjetiva, nem substantiva. É pura retórica. Esquecem que a Terra pode viver sem nós, como viveu por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem ela.
Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Portanto, nada de mudanças de rumo, de relação diferente para com a natureza, nada de valores éticos e espirituais. Como disse muito bem o ecólogo social uruguaio E. Gudynas: "a tarefa não é pensar em desenvolvimento alternativo, mas em alternativas de desenvolvimento”.
Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que nos poderá levar a um fenomenal impasse civilizatório.

Fonte: Leonardo Boff - Teólogo,Filósofo e Escritor - Colaborador do Gente de Opinião

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Duo Piraruble no teatro I do SESC dia 08/07

 

O show Musical “Um Canto Beradeiro” busca a valorização da obra de autores rondonienses, assim como a desmitificação da palavra “Beradeiro”.

Através de 15 canções o Duo Pirarublue apresenta uma agradável revista sonora do cotidianodo nosso povo Amazönido em seus momentos de alegria, misticismo e angruras.


A Cenografia do espetáculo é composta por temas da premiada coleção “Olhos da Mata” do artista plástico Geraldo Cruz e o figurino também muito representativo é assinado pela Figurinista, atriz e Artista Plástica Lú Silva.

Um show dinâmico onde artistas e publico interagem com as canções de refrões fácil e ritmos envolventes, como: Baião, Reggae, Boi Bumbá e Baladas.



Com duração de 1he 20 min a Revista Musical “Pirarublue – Um Canto Beradeiro” vem provar que um show com repertório de musicas inéditas e regionais, não precisa necessariamente ser monótono, pois o publico que assiste “Um canto Beradeiro” dança, canta e se emociona com as musicas de nossa gente e com os costumes e as lendas da Amazônia Beradeira.

Data: 08.07 (sexta-feira)


Local: Teatro I do SESC esplanada.
Horário: 20h30min.
Entrada: 2kg de alimento não perecível