domingo, 8 de março de 2009

Redação avalia capacidade de reflexão...

Corrigindo redações que envolviam uma maior capacidade de reflexão por parte de nossos alunos com o tema "Aquecimento global: mito ou realidade?"percebe-se que muitos ainda não se deram conta de como produzir um texto coeso por falta de habilidade. O jornal a "Folha de São Paulo" trouxe um artigo que reflete bem esse problema e vale uma leitura:

"A produção de texto é considerada por muitos professores de cursinho a maneira mais eficiente de avaliação dos candidatos. As habilidades necessárias para apresentar um bom texto são, de fato, diversas. Capacidade de argumentação, uso da norma culta da língua portuguesa e adequação à estrutura exigida são apenas algumas delas.Para a vice-diretora-executiva da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), Maria Thereza Fraga Rocco, não se exige um texto impecável do aluno, mas, sim, uma redação coerente e original. "Há graus de originalidade. Não se espera a originalidade de um escritor maduro. O fato de o candidato ter menos de 18 anos não o impede de pensar e se expressar com suas próprias palavras, principalmente porque, no caso da Fuvest, já houve uma pré-seleção na primeira fase", diz Maria Thereza.O professor de redação do cursinho da Poli, Marcelo Donatti, aposta na sólida capacidade de reflexão dos alunos como melhor forma de preparação: "Uma vida cultural intensa é muito importante". Para isso, o professor sugere leituras diversas e organiza sessões em que os estudantes assistem a clássicos do cinema.Para o apresentador de TV e colunista da Folha Pasquale Cipro Neto, o aluno deve ficar atento também à decodificação de linguagens como letras de música, poesia, charge e tiras de jornal. "A imprensa é a grande referência, pois é muito difícil apresentar algo que não se reflita nela", afirma Pasquale Cipro Neto.

Filosofia.
Vários professores de redação falam da importância das aulas de filosofia no ensino médio justamente para auxiliar nessa capacidade de reflexão. Para a professora do Intergraus Eliete Bindi, os alunos têm preguiça de pensar e, muitas vezes, nem mesmo consideram o interlocutor.Apesar da importância no vestibular, parte dos alunos não se preocupa muito com a aula de redação. "Se for preciso, ele sacrifica a aula para não perder o fio da meada em outra disciplina", diz Odilon Soares Leme, professor de redação do Anglo. Para o professor, a redação não é uma área do conhecimento com limites bem definidos: "Na verdade, é uma grande habilidade, cuja percepção de melhora por parte do aluno não é tão clara".

Mais uma vez voltamos a chamar atenção de nossos alunos no que tange a leitura e informação,pois como se pode notar na matéria acima o problema não está só aqui,mas em todos os lugares e para saná-los se faz necessário um "querer" maior,uma busca incansável pelo conhecimento que só conseguiremos através da leitura e do entendimento.

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