sábado, 14 de fevereiro de 2009

LER PARA PRODUZIR...

Para darmos ao aluno condições de desenvolver a competência de compreender e produzir textos nas mais diversas situações de interação,ou seja,permitir-lhes a inserção no mundo letrado,nós professores devemos,necessariamente,oferecer incentivos e meios para que os aprendizes leiam.A leitura da literatura de ficção e não-ficção,de jornais e revistas,enfim,dos diferentes gêneros que circulam na sociedade é um modo de a escola cumprir seu papel de favorecer condições para que os alunos,continuamente,aumentem seus saberes e,em consequência,desenvolvam o raciocínio,o senso crítico,a compreensão do real,a curiosidade intelectual - essenciais para a construção de uma sociedade mais politizada.Segundo Kleiman(A oficina de leitura:teoria e prática;5.ed.campinas,sp;pontes.1997),"leitura é uma interação em que o autor e leitor constroem os sentidos de um texto",o que significa que para o fenômeno da compreensão este traz sua experiência sociocultural,determinando assim,leituras diferentes para cada leitor e,também,para um mesmo leitor,conforme seus conhecimentos,objetivos naquele momento.
a leitura,nada mais é que um modo de exercitar a atenção,a memória e o pensamento,requisitos necessários para a efetiva aprendizagem.Formar leitores cabe a nós educadores,pois estaremos formando as bases para que as pessoas continuem a aprender durante a vida toda,é instrumentalizá-las para o exercício da cidadania,é combater a alienação,a ignorância.Partindo desse pressuposto,fica claro que a leitura deve ser uma atividade prioritária no dia a dia do estudante.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ESCOLA JOÃO BENTO DA COSTA


Hoje ao sair da Escola João Bento da Costa ouvi a seguinte frase de uma professora:"O Suamy está querendo aparecer colocando o nome dos alunos aprovados na UNIR no muro da escola.Esses alunos vêm apenas acabar o ano aqui,estudaram a vida toda em escola particular,por isso são aprovados" ENGANO MINHA SENHORA! A Escola João Bento da Costa - situada na zona sul da cidade de Porto velho, sob direção do prof. SUAMY V.LACERDA E ELBA CERQUINHA mais uma vez é destaque na APROVAÇÃO de alunos da Escola Pública no Vestibular da UNIR para 2009 com 93 aprovados devido ao trabalho ali realizado e esses mesmos alunos estiveram ali durante todo o ensino médio ,com exceção de 2 ou 3 que realmente vieram da escola particular.Posso dizer que o Prof. Suamy e a Prof. Elba deixam claro mais uma vez que quando se busca exercer a profissão com responsabilidade os resultados aparecem,pois em um trabalho dinâmico junto ao corpo docente,baseado no diálogo , na confiança e na autoestima de seus alunos conseguem colocar um bom número de seu corpo discente de terceiro ano na Universidade Federal,sem contar os aprovados pelo PROUNI (uma média de 56 neste ano).Pergunta-se: Qual o mal da educação?(Talvez ter professores como a senhora).Por que uma escola que dizem ser da periferia consegue tanto sucesso, o que causa inveja em alguns,espanto na sociedade e ao mesmo tempo uma corrida em busca de vagas naquela escola? Mérito da Direção? Mérito dos Professores? Mérito dos alunos? A resposta é simples: um conjunto de todos que ainda acreditam que trabalhar em uma escola não é apenas um ganha-pão,mas sim uma responsabilidade com nossos jovens adolescentes,onde se mostra um caminho,se direciona,se prepara para a vida e não apenas um repassar de conteúdo.A educação tem sido um desastre no Brasil.As Direções são sempre alvo de críticas,muitas vezes dentro do seu próprio ambiente de trabalho,e como dizem "uma critica destrói 10 elogios". Porém,a Escola João Bento da Costa não cresceu com elogios. O elogio alimenta o ego. O ego não aceita mudanças.E é assim que aquela Direção poderia sentir-se,afinal todo ano aumenta o número de aprovados, mas como se observa é algo que não acontece ali,pois a cada ano os dirigentes promovem mudanças visando o aperfeiçoamento de sua equipe,buscando a unidade,procurando fazer com que a aprendizagem flua de forma considerável.Um trabalho digno de educadores compromissados.Sabemos que a crítica é sempre dolorida.Mas prof Sumay e prof. Elba tiram lições disso e nos obrigam a pensar! O sábio aprende a lidar com a crítica e cresce. O dependente torna-se escravo do elogio e perece. Para vencer, você não precisa ser aceito,mas precisa trabalhar com competência. Não que se deva aceitar todas as críticas. Existem aquelas que buscam derrubar. Necessário é discernir e eles sabem fazer isso como ninguém. Diferenciam a que derruba, daquelas que buscam edificar e a cada ano dão sua resposta à comunidade e às demais pessoas que ainda não entenderam que quando se entra numa escola como JOÃO BENTO DA COSTA,se entra para trabalhar e acima de tudo para aprender,sob a coordenação de uma Direção competente que não visa a politicagem e sim um lugar ao sol para seus alunos.Parabéns à Direção e a sua equipe! (SALIN,ss.)