sábado, 26 de fevereiro de 2011

O IPCC

O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambientemudanças climáticas. Seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão intergovernamental aberto para os países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e sócio-econômicas relevantes para o entendimento das (OMM).
O IPCC não realiza novas pesquisas nem monitoriza dados relacionados a mudança climática nem recomenda políticas climáticas.

É um órgão composto por delegações de 130 governos para prover avaliações regulares sobre o problema. Nasceu em 1988, da percepção de que a ação humana estaria exercendo uma forte influência sobre o clima do planeta e da necessidade de acompanhar esse processo. Desde então, o IPCC tem publicado diversos documentos e pareceres técnicos. O Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente de 2007 gerou muita polêmica, porque, pela primeira vez, os cientistas reunidos no IPCC demonstraram grande confiança em que a mudança climática se deve à ação humana, sobretudo através da emissão de gases como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4), que causam o efeito estufa. O IPCC estima que até o fim deste século a temperatura da Terra deve subir entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões e secas. Nesse cenário, um terço das espécies do planeta estaria ameaçada.



O Brasil e o IPCC
Em seu segundo relatório, o IPCC alerta que partes da Amazônia podem virar savana. Em entrevistas com jornalistas, cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer até 2080. O órgão concluiu que existe uma possibilidade de 50% de que a maior floresta tropical do mundo se transforme parcialmente em cerrado. Há riscos também para o Nordeste brasileiro, que poderia ver, no pior cenário, até 75% de suas fontes de água desaparecerem até 2050. Os manguezais também seriam afetados pela elevação do nível da água.

As conclusões do IPCC sofrem influência política?

O IPCC procura se constituir com base em seu caráter técnico e científico, mas está sujeito à ação de grupos de interesse e às pressões políticas. Principalmente nos resumos destinados aos aos formuladores de políticas públicas, divulgados junto com os relatórios. A repercussão das conclusões do IPCC e a ampla cobertura que a mídia em todo o mundo tem dado ao assunto, especialmente por causa do trabalho do grupo, colocou definitivamente a mudança climática entre as grandes questões mundiais e um dos principais temas da agenda política em diversos países.

Verdades inconveninentes

Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe. Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos. Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emitidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.

O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1.000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia. As mensagens revelam que cientistas distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1.000 anos. As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam. Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.
[O dogma derrete antes das geleiras]

Acima do tom

A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global. O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação. O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.

Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas. Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia. A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu". Os relatórios do IPCC são elaborados por 3 000 cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos. O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas. 

O Jornalista Marcelo Leite na Folha.com escreveu sobre o assunto destacando que:

"Em meio a uma guerra de comunicação sobre um erro crasso no Quarto Relatório de Avaliação (AR4, de 2007), Pachauri comportou-se com arrogância, pondo em risco a credibilidade amealhada pelo IPCC ao longo de duas décadas. Tratava-se da previsão do AR4 de que as geleiras do Himalaia poderiam desaparecer até 2035, uma bobagem isolada e irrelevante para abalar a conclusão de que o aquecimento global é inequívoco e parte dele é provocado pelo homem ("antropogênico", no jargão da mudança do clima).
O indiano demorou a responder e não reconheceu de imediato o erro, nem se desculpou logo por ele. Agora tem de aturar a dissecação do episódio pelo comitê. Dois de 12 revisores do trecho haviam apontado inconsistências e falhas de referência (a fonte era uma relatório da ONG ambiental WWF, e não um trabalho científico convencional), mas foram ignorados por autores e editores do relatório.
Em favor do IPCC, diga-se que a necropsia só se tornou possível porque tudo está documentado. Em seu desfavor, que tal negligência só se tornou possível porque os autores principais dos capítulos dos relatórios de avaliação têm a palavra final sobre o texto, uma largueza que precisa ser corrigida (a função crucial do revisor consciencioso é garantir que todas as observações críticas sejam resolvidas ou respondidas).
Diante dessas e de outras cincadas, conclui-se que a proposta do comitê auditor de criar um comitê executivo e o cargo de diretor executivo, abaixo do presidente do painel, todos com mandatos vinculados ao período de produção de um novo relatório (6 anos), constitui uma indireta para Pachauri pegar o boné. Ele comanda o IPCC desde 2002 e tem mandato até que saia o quinto relatório, em 2013 ou 2014. Nega que vá renunciar, mas isso pode ocorrer na próxima reunião dos representantes dos 194 países do painel, em outubro.
A auditoria das academias faz uma série de outras recomendações para aperfeiçoar o processo de avaliação bizantino, que implica examinar até 90 mil referências e comentários de colaboradores (também na casa dos milhares). Por exemplo, ter mais critério e transparência na escolha dos especialistas que contribuem na elaboração dos relatórios e da literatura que será considerada.
"Transparência" é uma palavra bonita, mas precisa ser traduzida em termos práticos. Não basta documentar os procedimentos internos do IPCC. Na era da internet e das páginas tipo "wiki", todos os documentos gerados nas várias fases do processo deveriam ser postos de imediato à disposição do público na rede mundial de computadores, para escrutínio amplo. O comitê das academias não foi tão longe.
Só especialistas credenciados, proponho, teriam meios de fazer contribuições diretas ao texto do relatório, ao longo das revisões sucessivas, mas precisariam pôr suas minutas e seus argumentos sob os olhos de todos, não só dos colegas de IPCC. O próprio credenciamento teria de ser feito assim, de forma aberta. Os "termocéticos" (negacionistas do aquecimento global antropogênico) e jornalistas investigativos encontrariam aí material farto para vigiar de perto os trabalhos e denunciar a tempo, na esfera pública, as falhas que encontrarem.
Sem uma alteração radical como essa nos procedimentos, com ou sem Pachauri, o painel permanecerá sob o risco de ser incluído no dito atribuído a Otto von Bismarck (1815-1898): leis e relatórios do IPCC são como salsichas -é melhor não saber como são feitos.(Marcelo Leite - folha.com)

Leia mais:
 Efeito Estufa
Grupos de Trabalho - IPCC
Mudanças Climáticas
UNFCCC - Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
Impactos resultantes das mudanças climáticas.







sábado, 19 de fevereiro de 2011

Transgênicos

Soja na casca
Entenda a polêmica dos transgênicos

Todos já ouvimos falar várias vezes sobre transgênicos. Mas você entende realmente qual é a polêmica? Se você ainda não está entendendo bem o assunto, aí está a explicação novamente.
Aqui te mostraremos o que são, para que servem e por que causam tanta polêmica em todo o mundo. Mostrando os dois lados da história, esperamos que você forme a sua própria opinião ao final da leitura e amplie seus conhecimentos pesquisando  mais informações.










































O que são transgênicos?
São alimentos geneticamente modificados. Tudo o que forma os seres vivos é controlado pelo material genético, que é um grande conjunto de peças que definem as características de cada ser. O método de transgenia consiste na transferência de genes de um indivíduo para outro, sendo estes normalmente de espécies diferentes. Isso faz com que um indivíduo adquira características do o outro, sendo essas características positivas e/ou negativas.

Onde isso tudo começou? em 1972
, com a descoberta do comportamento daAgrobacterium timafasciens, causadora de uma doença chamada galha de coroa, possuindo um ciclo muito diferente das demais bactérias. A bactéria insere parte dos genes dela na planta hospedeira, fazendo com que a planta passe a produzir um tumor que fornece alimento para a bactéria. Logo, essa é uma transgenia natural, que foi utilizada para veicular genes de um indivíduo em outro.
Os primeiros estudos da técnica foram conduzidos para a produção comercial da insulina, medicamento essencial a muitos diabéticos. Genes humanos foram inseridos em bactérias, que produzem a substância humana. Mas isso não gerou grande polêmica, já que o organismo transgênico fica sem contato direto com os humanos e com o meio-ambiente.

soja transgênica Bt (esquerda) e não transgênica (direita). Controle de pragas.
Um dos principais fatores que contribuíram para o desenvolvimento da técnica foi os grandes ataques de pragas e doenças nas culturas agrícolas em todo o mundo, e ao alto custo e periculosidade de inseticidas e fungicidas agrícolas.  A inserção de genes possibilitou a redução ou erradicação do ataque de certas pragas e doenças em algumas culturas, sem o uso excessivo de defensivos agrícolas (agrotóxicos).

Mas a transgenia possui muitas outras funções além do uso agrícola, como o uso na produção de medicamentos, uso na produção de enzimas e reagentes para indústrias, que inclusive já eram utilizados há muito tempo na indústria cervejeira.

Melhoramento genético e Transgenia são coisas diferentes?
O melhoramento genético é qualquer esforço humano feito para que haja melhora de características da planta, sendo a maior desta área de pesquisa direcionada à seleção genética.
Todo o melhoramento se iniciou em 1865 pelo primeiro homem a estudar a genética: Gregor Mendel. A partir daí, a produção agrícola começou a alcançar maiores produtividades, possibilitando o suprimento de alimento para a população mundial, o que não seria possível sem o melhoramento genético.
A transgenia é somente uma pequena parte do estudo do melhoramento genético, não devendo ser confundida com o todo.

Os possíveis benefícios dos transgênicos
São várias as vantagens certas e possíveis que o uso de organismos geneticamente modificados pode trazer. Dentre as principais estão:
  • Melhoria da produção por área agrícola, exigindo menor espansão de áreas. Isso reduz o desmatamento e pode aumentar a renda do produtor.
  • Potencial de redução do uso de defensivos agrícolas (agrotóxicos), o que evita a contaminação de animais, plantas e manciais.
  • Possibilidade da fabricação de medicamentos que antes eram inviáveis. Plantas podem começar a produzir substâncias específicas em grande quantidade para a extração.
  • Possibilidade da suplementação nutricional em alimentos.Plantas que geram alimentos com mais nutrientes específicos, para suprir onde locais com deficiências.
  • Possibilidade de inclusão de vacinas em alimentos para países pobres.
  • Possibilidade da redução dos custos dos alimentos. Maior produtividade agrícola, maior oferta de alimentos e conseqüente queda de preços.
O que é polêmico nos transgênicos?
São muitos os aspectos que causam polêmica quando falamos de transgênicos. As principais são as conseqüências da liberação de plantas transgênicas no ambiente, e os danos que esses alimentos poderiam estar trazendo à saúde humana e animal.

  • A liberação no ambiente
    Quando introduzimos uma espécie diferente em um meio, devemos tomar sempre muito cuidado, pois esse é um processo normalmente irreversível. A reprodução natural de organismos geneticamente modificados poderia causar grandes desastres, já que poderiam entrar em competição com as espécies nativas da região, ou mesmo cruzar com espécies nativas próximas, gerando novas plantas, além de outras possíveis conseqüências imprevisíveis.

    Uma das tentativas de solução desse problema por parte das empresas produtoras de sementes geneticamente modificadas foi criar plantas que produzem sementes estéreis, o que também forçaria o produtor a comprar sementes daquela empresa. Mas o cruzamento com plantas nativas e com outras cultivares (contaminação genética) ainda é possível na maioria dos casos, sendo monitorado o desenvolvimento da lavoura, a fim de verificar possíveis cruzamentos indesejáveis.

    O monitoramento de biossegurança é feito pela própria empresa, que apresenta um projeto que confirma a segurança das sementes no meio ambiente. Essas pesquisas, de caráter duvidoso, possuem sua metodologia questionada devido a um possível empirismo das mesmas.
  • Possíveis danos à saúde
    Quando um gene é introduzido em uma planta, uma característica favorável pode ser introduzida, mas uma característica indesejável pode também ter entrado. Ou seja, ao mesmo tempo que uma planta adquire resistência a uma doença, ela pode produzir toxinas ao homem. 


    O problema maior é descobrir exatamente quais características a planta adquiriu com o processo, pois muitas delas são quase ocultas, mas podem ter conseqüências desastrosas.

    Existem diversas acusações de intoxicações alimentares causadas supostamente por alimentos transgênicos. Mas é importante observar que ainda não há qualquer prova concreta de que alimentos transgênicos possam causar danos à saúde de humanos e animais. Ao mesmo tempo, não há qualquer prova concreta de que eles não podem causar danos à saúde.
  • O pagamento de royalties 
    A permissão da geração de patentes sobre seres vivos é uma das mais importantes pautas da discussão sobre organismos geneticamente modificados. Vale ressaltar que todos os transgênicos produzidos por empresas privadas são patenteados.

    Isso significa que a cada vez que algum produtor utiliza sementes transgênicas, eles devem pagar taxas para quem as criou, sendo essas taxas chamadas de royalties. Essa patente vale mesmo para as sementes geradas naquela propriedade rural através da planta transgênica.
  • O aumento do uso de herbicidas
    Muitos tentam comprovar que houve aumento no uso de herbicidas com o uso de transgênicos, e não uma redução, como havia sido dito pelas empresas produtoras de sementes. Algumas cultivares de plantas lançadas eram resistentes a determinados herbicidas, sendo útil para a utilização do herbicida já com a plantação formada, sem causar danos à produtividade.
O uso de organismos geneticamente modificados (transgênicos) na agricultura pode gerar muitos benefícios à população mundial. Apesar disso, ainda há muitas controvérsias sobre a biossegurança da sua liberação no meio ambiente e da sua segurança no consumo alimentício.
Há vários campos de pesquisa relacionados à transgenia: o da produção agrícola, das questões ambientais, medicina e ética. Mas infelizmente, há pouca ou nenhuma integração dos vários campos de pesquisa para o desenvolvimento e estudo dos OGMs. Uma das grandes barreiras para que isso ocorra, é o radicalismo ideológico que vem sendo apresentado por todas as partes representantes de cada campo de pesquisa, o que gera conflitos, sem se poder chegar a qualquer conclusão.
Por mais que a já tenhamos uma opinião formada, é essencial escutarmos as opiniões diferentes com calma e respeito. Devemos evitar radicalismos, pois eles impedem a nossa sociedade de trabalhar em conjunto para a busca de novas soluções. Leiam, aprendam, escutem, e opinem, mas sempre com respeito ao próximo. (Fonte: 
http://www.cultivando.com.br)

O BRASIL E OS TRANGÊNICOS
O Brasil ultrapassou em 2009 a Argentina e se tornou o segundo país que mais usa produtos agrícolas geneticamente modificados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, informou hoje a ISAAA, órgão internacional que acompanha a adoção de produtos transgênicos. 

 
O Brasil plantou no ano passado 21,4 milhões de hectares com produtos transgênicos, apenas 100 mil hectares a mais do que a Argentina, disse o presidente da ISAAA, Clive James, em teleconferência. Os EUA lideram com folga a adoção de produtos alterados geneticamente, com 64 milhões de hectares.  
A soja domina o cultivo de transgênicos no Brasil e Argentina, mas o crescimento do uso de lavouras geneticamente modificadas no país no ano passado foi liderado pelo milho.  
 
A área do milho Bt cresceu 3,7 milhões de hectares, o equivalente a aproximadamente 400% sobre 2008, e foi de longe o maior aumento absoluto para qualquer cultura GM em qualquer país em 2009, segundo relatório da ISAAA (sigla em inglês para Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia).
Dos 21,4 milhões de hectares semeados no Brasil (com todos os produtos, soja, milho e algodão), 16,2 milhões de hectares foram plantados com soja transgênica, com patente da Monsanto.    
O Brasil cultivou na safra passada cerca de 14 milhões de hectares com milho, sendo que 5 milhões de hectares com o produto transgênico Bt, resistente a insetos, de acordo como órgão
A adoção do milho transgênico só foi aprovada mais recentemente no Brasil. A soja e o algodão alterados já são plantados há mais tempo.

Segundo dados do ISAAA, foram cultivados 145 mil hectares com algodão transgênico no Brasil, dos quais 116 mil do produto Bt e 29 mil tolerante a herbicida.
A área total com algodão no Brasil superou 800 mil hectares na temporada passada.
 

 Ele prevê que o novo produto da Embrapa/Basf esteja disponível em 2010/11. "É um bom exemplo de como o setor privado e setor público podem atuar juntos", afirmou, lembrando que na China entidades públicas também estão desenvolvendo tecnologia transgênica.
Fonte: 
http://info.abril.com.br/noticias
Leia mais sobre transgênicos:

Transgênicos | Greenpeace Brasil



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Selo de Qualidade


O selo abaixo recebi-o de uma pessoa especial  SOTNAS do SOTBLOG o que muito me deixou feliz,mas para aceitá-lo devo seguir algumas regras e entre elas indicar 15 blogs para repassar o selo e responder algumas perguntas ,que os faço com o maior prazer, pois no meu próprio blog já indico outros para serem apreciados e como não posso enviar novamente ao SOTNAS entre os que constam no meu blog,segue a lista dos 15 abaixo.

Aqui está o selo, copie-o e leve para seu blog não esquecendo de indicar os 15.


                                                 Obrigada Sotnas pelo carinho!


nome: Soniamar S. Salin
música: Amo MPB, entre todos Chico Buarque, Caetano, Gonzaguinha,Zelia Duncan,Alceu, Xangai, Betânia entre tantos outros,
humor: Sou um bocado séria no dia a dia devido ao meu trabalho,mas gosto de curtir a vida em companhia de pessoas que são de bem com a vida.
uma estação: Adoro inverno,embora onde eu esteja morando a temperatura chegue a 38, 40 graus...
uma cor: Preto e branco
como prefere viajar:  Ultimamente de avião e acompanhada...
frase ou palavra dita por você: Quando conseguirei fazer dos meus alunos pessoas menos alienadas e mais críticas aos problemas do mundo?
o que achou do selo: Vou repetir a frase de Sotnas:"O que devemos achar de um prêmio a nós concedido?"  Maravilhoso,pois sempre é bom sabermos que pessoas apreciam nosso trabalho .


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

2011 - O ano da preservação das matas


2011 é o ano das matas, que chegam a cobrir 31% da área terrestre do planeta. Mais que uma homenagem,o objetivo da ONU é lembrar ao mundo a importância que as florestas têm para a sobrevivência de todo tipo de vida – incluindo nós, humanos.
Dos 6,9 milhões de quilômetros quadrados de Amazônia, 4,2 milhões ficam em território brasileiro. O Brasil, possuidor de grande parte de florestas do mundo, conta com biomas como: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, sendo a Amazônia, o de maior extensão, o Pantanal, de menor que juntos ocupam  mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, com 49,29%, e o Bioma Pantanal, com 1,76% do território brasileiro. (Dados do Mapa de Biomas do Brasil – IBGE, 2004).E é ali que moram mais de 20 milhões de pessoas, cerca de 200 mil indígenas e uma biodiversidade que apesar de ser pouquíssimo conhecida, é das mais impressionantes.

Além de ser fundamental no equilíbrio climático global e influenciar diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina, a floresta amazônica estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. Números suficientes para convencer qualquer um da importância de se manter em pé esse patrimônio.

Mas uma pergunta fica no ar: Qual o grau de importância que o Brasil dá a isso?

Enquanto a Alemanha comemora, nós no Brasil demos um passo para trás em relação à aprovação do novo código florestal. E o mais incrível, estamos no século XXI na segunda década. Como podem ser tão ignorantes  nossos políticos, os empresários do agronegócio, governos, etc. Parece que teremos que ir ao fundo o poço, para assim saber o quanto erramos!  Estamos vendo áreas agricultáveis no Brasil virarem desertos, alguns rios com período de seca bem maiores, desmatamento a olho nu todos os dias, agora temos até tornados e outros desastres ambientais. Teremos que ver mais o quê para acordarmos?
O Ano Internacional das Florestas - 2011 oferece uma oportunidade única de fomentar a consciência pública para os problemas que afetam grande parte das florestas do mundo e as pessoas que delas dependem. Já existem boas informações sobre experiências positivas e valiosas para promover uma gestão florestal sustentável. A celebração do Ano Internacional é um meio para se unir esforços, encorajando, desta forma, a participação de todos os povos para o Setor Florestal.


 Este ano o objetivo principal é sensibilizar a sociedade mundial para a importância da preservação das florestas como forma de garantir a vida no planeta. Segundo dados do PNUMA(Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), publicados no site Planeta Sustentável, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre.


Roberto DaMatta (antropólogo) disse: “ Devemos voltar a pensar sociedade não contra a natureza, mas com ela; e a natureza como sendo - ela mesma - um sujeito dotado de humanidade"

 Fonte: Planeta Sustentável

Leia mais sobre o ano das Florestas em:
22% das florestas públicas cadastradas permanece desprotegida  

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/2011-ano-internacional-florestas-preservacao-manejo-sustentavel-612833.shtml

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Projeto Terceirão

Projeto Terceirão do Colégio João Bento: só neste ano, 

quase 200 alunos aprovados em várias universidades do país

Domingo , 06 de Fevereiro de 2011 - 11:34

Suamy V.Lacerda de Abreu, ex-Diretor da Escola João Bento da Costa, em mais um ano 
se diz satisfeito com as aprovações de aproximadamente 65% de seus alunos do Projeto 
Terceirão de 2010 na primeira chamada da UNIR, SISU e PROUNI no JBC. Acredita que, 
com o decorrer dos dias e nas próximas chamadas tanto das Universidades Federais 
quanto do PROUNI e SISU, esse número aumentará e poderá chegar aos 80 ou 90% de 
aprovações. Até o momento, já foram contabilizadas pelo menos 176 aprovações em
vários vestibulares no Brasil. "Há alunos do João Bento aprovados nos mais variados
cursos superiores", informa o ex-diretor daquela escola pública.
 Juntamente com a ex-Diretora Elba Cerquinha parabenizam aos Educadores de 
sua equipe e, em especial aos Professores do Projeto Terceirão - José Arimatéia, 
José do Nazareno, Walfredo Tadeu, Mônica, Soniamar, Carlos Moreira, Décio, 
Serginho, Geane, Russymeire, Adriana, Betãnia, Ariadne e Doralice que estiveram 
à frente no dia a dia com estes alunos. Agradece também aos educadores que
ajudaram com aulas extras, supervisores, orientadores e psicólogos que colaboraram
nesse desenvolvimento, e claro, PARABENIZA os alunos, quase duas centenas só
neste concurso vestibular da Unir e outras universidades do Brasil, pois eles eram a
meta e o objetivo principal, mostrar a cada um que quando se tem um objetivo, pode-se 
alcançar com muita garra.
 Os números do Colégio João Bento são grandiosos. Em Administração são nove
os aprovados. Um em Artes Visuais, dois em Agronomia, quatro em Arqueologia, seis 
em Ciências Biológicas, três em Direito, oito em Enfermagem, três em Engenharia Civil, 
um em Engenharia Civil na Universidade de Tecnologia Federal do Paraná, cinco em 
Engenharia Florestal sendo um naUFAC e outro na UFMT, uma aluna foi aprovada na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Engenharia Agroindustrial 
Agroquímica, dois alunos aprovados em Engenharia Elétrica, um em Engenharia de 
Alimentos,pelo menos 11 alunos do João Bento vão cursar, este ano, Educação Física
na UniversidadeFederal de Rondônia. Há alunos aprovados em Informática, pelo menos 
doze deles e também em História  com uma dúzia também. Um aluno foi aprovado em
Medicina Veterinária na UFAC e pelo menos cinco alunos foram aprovados em Medicina 
sendo que dois ex-alunos foram aprovados na Unir, dois na Facimed em Cacoal e um na
Faculdade São Lucas. Oito alunos foram aprovados em Fisioterapia na São Lucas, três 
em Psicologia e muitos outros alunos conseguiram a sua tão sonhada aprovação em vários
outros cursos como Teatro, Pedagogia, Música, Licenciatura em Química, em Física, 
Saúde Coletiva, Fonoaudiologia, Direito na FARO, Nutrição,
Gestão Pública, Marketing e Odontologia. 
Quase impossível citar todos os alunos aprovados neste ano no Colégio JBC.
 Por tudo isso, a ex-Direção do Colégio João Bento já enfatizou em várias 
ocasiões que o "dever estar cumprido", e espera que esta excelência em 
aprovaçõespossa continuar nos próximos anos letivos. "As notícias ruins de 
Rondônia são manchetesno Brasil inteiro, mas temos notícias boas, só que 
não são tão divulgadas assim", enfatizou 
o ex-diretor daquelainstituição de ensino. "Há a necessidade de se apoiar 
projetos vitoriososcomo este e, por isso, a comunidade não pode medir esforços
para ajudar também já que o Projeto Terceirão do Colégio João Bento da Costa
não é uma iniciativa de governos: nasceu
dos professores, alunos e da comunidade há quase uma década e hoje já se pode 
dizer quejá é um Projeto de Estado", enfatizou o Diretor Suamy. Ele informou também
que durante todaa sua gestão pelo menos mil alunos foram "mandados" para o Ensino 
Superior nos mais variadoscursos e Universidades.
Fonte: rondoniaovivo.com

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

UNIR - CHAMADA PARA MATRÍCULA

Edital  de Matrícula 04 de fevereiro de 2011 – UNIR Chamada – Processo
Seletivo/2011.

A Fundação Universidade Federal  de Rondônia  – UNIR torna público que a
Matrícula dos candidatos classificados no Processo Seletivo de 2011,  para 1ª  e
demais chamadas,  serão real izadas pela DIRETORIA DE REGISTRO E
CONTROLE ACADÊMICO  – DIRCA. Os candidatos aprovados para os cursos
com ingresso no primeiro semestre deverão comparecer para efetuarem suas
matrículas, obedecendo às exigências legais e munidos dos documentos
exigidos,  nos endereços abaixo relacionados:

 Porto Velho - Campus Universitário José Ribeiro Filho – DIRCA – BR 364 km 9,5
sentido Rio Branco/AC.
 Ariquemes  - Campus de Ariquemes - UNIR
 Cacoal  Campus de Cacoal – UNIR
 Guajará Mirim Campus Guajará Mirim – UNIR
 Ji-Paraná Campus de Ji-Paraná – UNIR
 *Rolim de Moura Campus de Rolim de Moura – UNIR
 Vilhena Campus de Vilhena – UNIR

Data das Matrículas

 1ª Chamada para os classificados no Processo Seletivo:

 Dias: 09 e 10 de fevereiro de 2011 - Todos os cursos com ingresso no 1º semestre
de 2011.
Horário: 8h30m às 11h30m
    13h30m às 17h30m


1. DOCUMENTOS EXIGIDOS  (ORIGINAIS E FOTOCÓPIA OU FOTOCÓPIA
AUTENTICADA)

1.1 Carteira de Identidade;
1.2 CPF;
1.3 Título de Eleitor e comprovante de quitação com o Serviço Eleitoral
(maiores de 18 anos - no último turno de votação), ou protocolo do Cartório
Eleitoral;
1.4 Quitação com o Serviço Militar; quando for o caso;
1.5 Certidão de Nascimento ou de Casamento;
1.6 Certificado de Conclusão do Ensino Médio;
1.7 Histórico Escolar do Ensino Médio;
1.8 Certificado ou Diploma de Conclusão de Ensino Médio ou equivalente, ou
diploma de Curso Superior, se for o caso; 
1.9 Comprovante de residência.  
2. NORMAS
a) O candidato classificado que, por qualquer motivo, deixar de comparecer para sua
matrícula nas datas, horários e locais previstos, ou não apresentar, na ocasião da
mesma, quaisquer dos documentos exigidos, principalmente Histórico Escolar do
Ensino Médio ou equivalente,  PERDERÁ O DIREITO À VAGA  e será
eliminado do Processo Seletivo/2011.
b) Na impossibilidade de comparecimento do candidato classificado à Matrícula, esta
poderá ser feita através de procuração para este fim, portando todos os documentos
exigidos (original e fotocópia ou fotocópia autenticada).
c) Em nenhuma hipótese, será admitida a matrícula condicional;
d) A matrícula deverá ser feita no Campus que oferece o Curso para o qual o candidato
foi aprovado, não sendo aceita a matrícula em Campus de outros Municípios;
e) As vagas para 2ª chamada serão geradas pelos candidatos  eliminados, por não
comparecimento à matrícula ou por não apresentarem a documentação exigida.
f) As Chamadas realizar-se-ão por sucessivas vezes, até que convocados todos os
candidatos classificáveis no mesmo curso, obedecendo rigorosamente o argumento
de classificação do processo seletivo e a opção prévia por curso/turno.
g) Todo candidato classificável deverá ficar atento à possível chamada; se esta ocorrer,
estará obrigado a efetuar a matrícula na data prevista na Diretoria de Registro e
Controle Acadêmico  – DIRCA ou nas Secretarias dos Campi;

OBSERVAÇÃO:
 *Medicina Veterinária (Rolim de Moura).
  
Porto Velho, 04 de fevereiro de 2011.
EMANUELA MOREIRA SÁ
Diretora Substituta/DIRCA/ UNIR

fONTE: UNIR