"É uma prova que favorece a capacidade de raciocínio do aluno, justamente para evitar aqueles constrangimentos comuns em vestibulares de a pessoa esquecer uma fórmula ou coisa parecida, e ser prejudicada por isso. A ideia é facilitar a vida do estudante e não complicar”, defende o ministro da Educação, Fernando Haddad.
SERÁ? nossos alunos não são preparados para leitura e interpretação,não seria o caso de antes de mudar o ingresso em Universidades Públicas se buscasse melhorar o ensino público?Observa-se no atual ENEM uma média baixíssima no ensino público e aqueles que conseguem alguma coisa são os que correm por fora da escola pública procurando aperfeiçoar-se em cursinhos e aulas particulares.São raras as exceções de quem consegue inscrever-se no PROUNI com uma média boa vindos apenas da Escola Pública,pois quem consegue isso são aqueles que traçam objetivos desde cedo,são aqueles que tem acompanhamento dos pais desde a base e hoje, o que se observa é o distanciamento da família da escola,eles apenas "jogam" seus filhos numa escola e só descobrem que o filho reprovou quando são obrigados a fazer uma nova matrícula.Enquanto não houver uma mudança radical no comportamento de nossos adolescentes,no modo de ensinar de nossos professores,no programa político do Governo,nada adiantará,pois as médias existentes até então tendem a cair ainda mais na nova metodologia do ENEM.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai ser uma prova mais longa e com questões do dia a dia. A prova quer testar o que o aluno entendeu e não o que ele decorou.Mas como cobrar uma leitura de mundo se nossos adolescentes não leem????? E o Ministério da Educação espera ainda que, em três anos, o Enem passe a ser o novo vestibular para as universidades públicas.
Pelo menos, 48 das 55 universidades federais do país já decidiram adotar a nota do Enem como forma de selecionar os alunos. Para a educadora Monia Lemos, que também diretora de escola, a prova vai ficar mais difícil. “O aluno vai ter que estudar um pouco mais e vai ter que se aprofundar mais. Uma vez que as universidades federais vão aceitar o Enem como prova, então, com certeza, eles vão aprofundar mais os conhecimentos”, afirma Monia. A prova do novo Enem vai ser aplicada em outubro em 1,6 mil municípios do país. E a partir de agora, será mais longa. Em vez de 63, terá 200 questões de múltipla escolha e uma redação.
A prova vai ser dividida em quatro áreas. Em matemática, serão exigidos conhecimentos numéricos, geométricos e estatística. Em ciências humanas, o estudante terá que saber história, questões ambientais e leitura de mapas. Em ciências da natureza, conhecimentos de física, química e biologia. E em linguagem, por enquanto, só português. Mas, a partir do ano que vem, entra também inglês.
Para que o aluno possa entender as mudanças e se preparar, o Ministério da Educação promete divulgar nos próximos dias um modelo, um exemplo, da prova do novo Enem mas uma dica vale: Se o aluno não estiver disposto a ler muito e informar-se sobre todos os assuntos no que tange a conhecimentos gerais relacionando-os ao conteúdo estudado contextualizando-os,ficará muito difícil atingir uma média para concorrer a um curso bom nas Universidades Federais.
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