1) Intolerância Religiosa
Com o crescimento da diversidade
religiosa no Brasil é verificado um crescimento da intolerância religiosa,
tendo sido criado até mesmo o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa
(21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007,
sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que foi um
reconhecimento do próprio Estado da existência do problema.
A Constituição prevê a liberdade
de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil
um Estado laico. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância
religiosa, sendo a prática religiosa geralmente livre no país. Segundo o
"Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2005", elaborado
pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, a "relação geralmente
amigável entre religiões contribui para a liberdade religiosa" no Brasil.
2) Dengue
A dengue é uma doença febril
aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública
no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que
se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.Recentemente ,mais de 250.000
casos foram constatados na região sudeste e com isso surgiu o aedes transgênico
com o objetivo de combater o mosquito transmissor.É um tema que pode cair
relacionado à Saúde Pública e o grande surto de dengue que na década de 55 e 73
tinha sido erradicada no Brasil,voltando no final da década de 70, início dos
anos 80. Estar informado sobre esse tema é essencial para um candidato.
3) A quem cabe a responsabilidade sobre a escolha alimentar da
população?
“ O índice de obesidade infantil
cresce todos os anos e, diante disso, é possível perguntar: o governo deveria
criar alguma lei para controlar as propagandas das redes de fast-food? A quem
cabe, afinal, a responsabilidade sobre a escolha alimentar da população? Ao
governo, à família, à sociedade?
Em 2008, o Ministério da Saúde
lançou uma ofensiva para tentar regulamentar a propaganda de alimentos que
apresentassem altos teores de açúcar, sal e gordura. Entre as propostas estavam
a restrição do horário de veiculação de anúncios desses produtos e a exigência
de divulgação de mensagens de alerta sobre os males desses ingredientes como: "O
consumo excessivo de gordura aumenta o risco de desenvolver diabetes e doença
do coração'. O ministério alegava tratar-se de um problema de saúde pública,
uma vez que as crianças são o alvo principal da propaganda desses produtos.
Porém, como não foi criada nenhuma lei específica até o momento, os projetos
não entraram em vigor.Portanto, entender as causas e consequências da
obesidade,comparar com outros países os números de pesquisas recentes é um bom
caminho para entender o tema.”
4) Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil?
Hoje, devido à facilidade de se
comunicar através das redes sociais, jovens do país inteiro e do mundo têm
deflagrado uma troca de ideias que resultam em manifestações politizadas a
favor do bem comum e coletivo.Mas até que ponto esse jovem é politizado?
Percebeu-se nas manifestações ocorridas que havia jovens que sequer sabiam o
porquê de estarem nas ruas.Como disse Sidnei Oliveira em seu blog “ É
inevitável comparar as manifestações de hoje com as de outras gerações, onde
foram estabelecidos marcos importantes na história recente do Brasil. Nessa
comparação, observamos claramente que algo está muito diferente, principalmente
com relação à “causa” que caracteriza o movimento. Fazendo uma retrospectiva,
observo que os jovens se mobilizaram em períodos de cerca de quinze anos.
Sempre com diversas reivindicações, mas com uma causa principal por vez. Os
jovens Baby Boomers, nas décadas de 1960 e 1970, marcharam contra a Ditadura,
Anistia, Fim da censura. Todos esses “gritos” foram pela mudança política. Os
jovens da geração X pegaram o embalo e lutaram pelas eleições diretas em 1983,
e tiveram sucesso somente com a nova constituição, em 1988. Resolvido isso,
marcharam contra a inflação, e essa luta só teve resultado satisfatório depois
do impeachment de um presidente, conquistado com a manifestação dos
caras-pintadas, em 1992. Movimentos com causas estruturadas, nesses casos, a
reconstrução das instituições do Brasil.
Já nas manifestações atuais, vejo
algumas diferenças interessantes. Primeiramente, chamou a minha atenção que
alguns cartazes continham a frase “Saí do Facebook”. Isso tem um significado
singular, pois parece que os jovens estavam em outro lugar enquanto tudo de
errado estava acontecendo.” Ou seja,até que ponto nossos jovens do séc.XXI
querem mudanças de verdades se as atitudes em sua maioria são apenas nas Redes
Sociais?
5) O Brasil e o conflito: defesa do meio ambiente X desenvolvimento
econômico
“As mudanças climáticas
tornaram-se o bicho papão da atualidade. O cinema, por exemplo, já explorou os
chamados temas apocalípticos em filmes como "O dia depois de amanhã",
que trata do aquecimento global. Preocupados com as previsões catastróficas
sobre o futuro do planeta, muitos governos têm se envolvido em acordos internacionais,
como o Protocolo de Kyoto, que influenciam nos rumos da economia e nas
políticas públicas. O problema é que o IPCC, principal órgão mundial
responsável pela avaliação (e divulgação) das pesquisas sobre o tema, teve sua
credibilidade abalada por denúncias de manipulação de dados e de erros (o
principal diz respeito ao derretimento das geleiras do Himalaia). Se não se tem
uma dimensão real do problema, é o caso de se perguntar: o Brasil deve
continuar seguindo as orientações desses relatórios climáticos ou deve
priorizar o crescimento econômico?”(uoleducação)
Focar nos dados oficiais sobre a
Amazônia,desmatamento entre outros é essencial para escrever um texto que tenha
por tema questões ambientais e/ou desenvolvimento econômico,pois a sustentabilidade
deve ser foco em qualquer cidade e/ou país nos diversos segmentos.
6) O conceito de família pode ou não pode mudar?
O projeto de Lei 6583 de 2013
cria o Estatuto da Família. Nesse texto, família é definida como união entre
homem e mulher. A partir disso, muitas discussões têm sido feitas sobre o
conceito de família atualmente, com o intuito de refletir sobre famílias
formadas por mães ou pais solteiros, avós e tios, casais homossexuais,
poligamia etc Escrever sobre esse tema deve-se ter em mente em jamais
desrespeitar o direito do outro para não ferir os Direitos humanos e levar ZERO
em seu texto.Ter uma opinião formada e defendê-la dentro dos princípios do bom senso é vital para uma boa nota.Nada de
sugestões que firam o direito dos outros.
7) Qual é o limite entre o trote e o crime?
“O sentimento dos estudantes que
estreiam nestes dias no ensino superior fica dividido: de um lado, a alegria
pela nova etapa, depois da vitória no Enem ou vestibular; do outro, o medo dos
trotes, que em muitas faculdades chegam aos mais extremos níveis de crueldade e
desrespeito. Já passou da hora de os órgãos competentes deixarem de tratar
desses casos como meras brincadeiras e aplicarem as devidas penas da lei.(...) No
Brasil, a cada semestre vemos episódios de barbárie, de estudantes queimados
por ácido, obrigados a engolir substâncias tóxicas ou repulsivas, feridos
gravemente e até mesmo correndo risco de morte.
Um dos aspectos abjetos das
práticas que tomam essa feição é a humilhação especialmente sádica sobre as
mulheres e os estudantes negros. Moças obrigadas a praticar ou simular práticas
sexuais, num abuso sórdido da condição feminina, ou negros fantasiados de
escravos, amarrados a postes e açoitados, são exemplos de algumas das situações
mais revoltantes.(g1.globo.com)”
Até que ponto isso é certo? O que fazer para
evitar os abusos dos trotes nas universidades? Trabalhar com o trote ecológico
(coleta de mudas,reflorestamento de determinadas áreas na cidade) e com o trote
solidário (doação de sangue,coleta de alimentos não perecíveis para
doação,trabalho em alguma instituição carente por um dia e/ou uma semana)
seriam caminhos viáveis além do conceito de cidadania trabalhado. Saber
discutir esse assunto é de extrema importância ao candidato a Enem.
8) Mobilidade Urbana
O trânsito se tornou uma das
maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa
prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos,
caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.
O problema agravou-se nas últimas
décadas graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento
urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das
famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de
mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições
para que as pessoas se desloquem nas cidades. Discutir esse tema e propor
soluções como: Incentivos a transportes alternativos,construção de
ciclovias,corredores específicos nos grandes centros,pedágio urbano,melhoria do
transporte coletivo,construção de hidrovias em cidades que dispõe de rios cortando
a cidade seriam soluções viáveis para a mobilidade urbana nos dias de hoje.
9) Violência Escolar
A violência na escola não é um
problema novo, mas tem se agravado com o passar do tempo. Colabora para
aumentá-la e difundi-la o próprio avanço da tecnologia e dos meios de
comunicação - como a internet e as redes sociais. Publicar brigas entre alunos
no YouTube, por exemplo, tornou-se uma prática corriqueira, como não é difícil
conferir. Desse modo, é provável que, em maior ou menor escala, todos os
estudantes já tenham presenciado ou ouvido falar de um caso do gênero. Como proposta de Intervenção pode-se
trabalhar com Investindo
na formação de professores, na aproximação com a comunidade e na aprendizagem; ações efetivas e práticas para garantir aos
educadores oportunidades de desenvolver seu trabalho a contento e sem ameaças;
criação de um ambiente de trabalho que seja prazeroso tanto para quem ensina
quanto para quem busca a escola; dar aos pais visões firmes do que a escola
representa para o futuro de seus filhos e o sentido de uma escola que seja
pautada por valores e formação eficiente e verdadeira contando com a
participação da família.
10) Trabalho Escravo no século XXI
Atualmente, o trabalho escravo
pode ser identificado de várias formas, entre elas há o aliciamento de pessoas
para trabalhos forçados em zonas rurais de difícil acesso, e a imigração de
bolivianos para cidades do Brasil, São Paulo principalmente, para o trabalho em
confecções.
“Recente notícia publicada em diversos meios de comunicação mostra que
a escravidão ainda não é uma mazela superada em pleno século XXI. Equipes de fiscalização do governo federal
flagraram, em São Paulo, estrangeiros submetidos a condições subumanas de
trabalho, produzindo peças de roupa da prestigiada marca internacional Zara.
Numa época em que, cada vez mais, fica evidente a necessidade das
empresas adotarem uma atuação pautada em valores éticos e socioambientais, uma
notícia como essa endossa o que tem defendido acadêmicos e pesquisadores da
área de administração. Vários artigos e livros vêm defendendo que para garantir
um crescimento sustentado de longo prazo, as organizações precisam inserir em
sua estratégia propósitos sociais e também agir de forma coerente com o que
suas marcas propagam.(fonte:era.org.br) “
“A primeira alternativa, talvez a
mais importante, e cujos resultados serão sentidos a longo prazo, mas de forma
essencial, é propiciar a educação de qualidade para a sociedade.
O ensino muda o homem e faz com
que ele mude a sociedade. Se o governo investir em educação eficaz para todos,
as pessoas irão perceber que têm seus direitos individuais e sociais e também
que o governo tem a obrigação de garantir escolas para seus filhos, saúde,
transporte, higiene básica... Elas não aceitarão mais serem submetidas a
condições degradantes de trabalho; passarão até mesmo a observar mais
atentamente às condições “suspeitas” do trabalho que lhes é oferecido.
Se houver investimento em educação
adequada, aqueles que não se envolvem diretamente com o trabalho escravo
indignar-se-iam com o problema de tal forma que passariam a buscar soluções
para acabar com ele. Essas soluções podem variar de ajuda aos explorados e
denúncia dos patrões, ou ao boicote na compra do material proveniente das áreas
conhecidas por meio de denúncia.
E essa educação não pode ser
resumida a cartilhas, ou propagandas televisivas referentes ao tema. Medidas
dessa natureza são ineficazes na resolução dos problemas que afetam a população
brasileira. Tomemos como exemplo o fato de que, em época de chuva, o governo
lança dessas mesmas estratégias para tentar erradicar a dengue. Oferece
cartilhas, lança vídeos educativos, e até contrata agentes para que, de casa em
casa, peçam para que não se deixe
acumular água parada... Porém, como se percebe, ainda há dengue, e em níveis
similares a dos anos anteriores.
Dessa forma, para que as pessoas
tenham consciência do tamanho do problema que é o trabalho escravo, é
necessário que sejam educadas de acordo com programas honestamente elaborados,
que as façam conhecer seus direitos.
A segunda alternativa sugerida é
a maior fiscalização das áreas, conhecidas por meio de denúncia, que utilizam o
trabalho escravo em suas atividades. Uma pesquisa realizada em 2003, pela
Secretaria de Inspeção e Trabalho e pela Comissão Pastoral da Terra, traz uma
comparação entre o número de denúncias e o de resgate relativos ao trabalho
escravo. Revela que quanto maior a incidência de trabalhos forçados no estado,
maior é a diferença entre denúncia e resgate. O estado do Pará, por exemplo,
campeão em ocorrências de trabalho forçado, marca 4.556 denúncias e somente
1.774 resgates. Mato Grosso, que está entre os cinco estados brasileiros de
maior incidência de trabalho escravo, relaciona 927 denúncias contra 676
resgates. Como se percebe, a margem de diferença entre denúncias e resgates é
absurda, e contribui para a manutenção da exploração.
A pesquisa citada demonstra que,
em determinados estados, a política de fiscalização voltada ao combate do
trabalho escravo deve ser revista. Faz-se necessário que ações sejam
desenvolvidas no sentido de garantir a presença permanente de fiscalização nos
locais onde há maior incidência de denúncias.
Cabe ressaltar, porém, que o
trabalho de fiscalização deve ser acompanhado de aparato policial para garantir
sua plena execução, pois se sabe que alguns fiscais são ameaçados ou até mesmo
assassinados quando estão no desempenho de suas funções.
A terceira alternativa para a
erradicação do trabalho escravo é a promoção de desenvolvimento nas regiões de
onde provêm os cativos. Cerca de 40% dos explorados vêm do estado do Maranhão,
conforme pesquisa desenvolvida pela Organização Internacional do Trabalho.
Faz-se necessário que sejam implementados
programas que resultem na melhoria da condição de vida das pessoas oriundas
daquelas áreas. Atualmente, existem programas do Governo Federal, como Fome
Zero, Bolsa Escola, Programa para Prevenção e Eliminação da Exploração do
Trabalho Infantil – PETI, dentre outros que deveriam garantir o mínimo
necessário para a sobrevivência das famílias mais pobres, mas não atingem ao
objetivo.
Se houvesse, porém, integração
dos programas federais, com iniciativas de ONG’s, movimentos sociais e com
programas estaduais e municipais, já implicaria em desenvolvimento
significativo nas regiões, e conseqüente desinteresse dos explorados a saírem
de onde vivem para trabalharem em outros locais.
Em suma, é fato que existem
pessoas que são submetidas a trabalhos forçados até os dias de hoje no Brasil.
Por isso, é necessário que alternativas como maior fiscalização de áreas
conhecidas como usurpadoras de trabalho escravo, desenvolvimento das regiões de
onde provêm os cativos e educação adequada para a sociedade, sejam utilizadas
como ferramentas para a erradicação do trabalho forçado. (fonte: Flávia Pimenta
de Medeiros/ http://www.ambito-juridico.com.br/)”
11)Justiça com as próprias mãos
Tema bastante polêmico em 2014 e
que pode ser discutido com mais imparcialidade esse ano. O combate à violência através
da justiça com as próprias mãos é válido? Definições de justiça, casos de
linchamentos, rebeldia com a ordem e segurança públicas são alguns pontos que
abordam essa temática.
12) Crise Hídrica
.Segundo Bruno Benevides (Folha SP em 22.03.2025) 748
milhões de pessoas passam sede apesar de outras 2.3 bilhões terem conquistado o
acesso à água nos últimos 25 anos. Já a Revista Super Interessante da editora
Abril traz um artigo em que diz “ Mas a culpa da crise na maior cidade do
Brasil não é só da instabilidade de São Pedro. Ele jamais poderia prever, por
exemplo, que a população crescesse tanto. De 4,8 milhões em 1960, o número de
habitantes da capital pulou para 11,8 milhões em 2013. Isso só a capital mesmo,
sem contar as outras cidades da região metropolitana. A urbanização, que
aumenta a poluição dos rios e dificulta o acesso à água potável, também entrou
na mistura, junto com todos aqueles outros vilões que a gente já conhece:
verticalização, impermeabilização do solo, falta de planejamento, sobrecarga do
sistema de abastecimento e coleta. A Sabesp estima que, em São Paulo, 25% da
água se perca no caminho entre a distribuidora e as torneiras das casas.
Segundo reportagem do Estadão, essa perda pode chegar a 31%”.
Conhecer os dados e as causas da
crise é vital para o candidato a Enem,pois como solução para o problema podemos
citar na proposta de intervenção o
Racionamento de água,Descontos e punições para quem desperdiçar,
Reaproveitamento de água,Redução do desperdício,Mudança de hábitos nas pequenas
coisas dentro de casa,Despoluição e proteção dos mananciais,Investimento na
instalação de novos sistemas nos grandes centros,Dessanilização,Transposição de
rios como a exemplo do Rio São Francisco,Armazenamento de água da chuva,entre
outros.lembre-se: Sua proposta de Intervenção precisa ser DETALHADA.
13) Desigualdade: um desafio ou
um efeito colateral irremediável?
Como seria um mundo onde todos
têm as mesmas oportunidades de conquistar o que desejam, como educação de
qualidade, uma carreira brilhante, viagens pelo mundo, casa própria, entre
outros? Onde a preocupação em pagar as contas no final do mês não fosse uma das
principais aflições da população? Para alguns, o mundo é assim. Mas para a
grande maioria, não. A desigualdade social faz com que o que alguns enxergam
como algo do cotidiano, por outros seja visto como algo extraordinário, quase inalcançável.
O abismo entre os pobres e os ricos continua existindo e determinando quais são
os sonhos possíveis para uns e outros, mas não para todos. Há como diminuir
essas diferenças e conquistar um mundo mais justo e igualitário, de um modo
geral? Pesquise mais sobre as causas e consequências da desigualdade trazendo
um contexto histórico em sua produção de texto.
14) Obsolescência programada
Obsolescência Programada, também chamada de obsolescência planejada, é
quando um produto lançado no mercado se torna inutilizável ou obsoleto em um
período de tempo relativamente curto de forma proposital, ou seja, quando
empresas lançam mercadorias para que sejam rapidamente descartadas e estimulam
o consumidor a comprar novamente.
Esse conceito significa a
diminuição da vida útil de equipamentos com o intuito de incentivar a compra de
novos produtos ou versões atualizadas. Esse tema traz a questão do consumismo
exacerbado, resíduos eletrônicos, responsabilidade e consciência social do
consumidor. Um documentário sobre esse assunto também pode ser encontrado no
Youtube e ajuda no entendimento desse tema,pois falar de consumismo,prática
cada vez maior nos dias de hoje têm causado uma série de problemas,tais como
endividamento sem necessidade.A consciência é vital a um bom consumidor. Na
verdade, a prática da obsolescência programada (proposital curta vida útil) se
configura numa maquiavélica estratégia de mercado, tendo em vista que em alguns
casos o conserto, propositadamente, é mais caro, o que inevitavelmente faz com
que os consumidores não tenham alternativas, a não ser partir para uma nova
compra. Isso nada mais é do que uma manipulação das indústrias em prol do ato
de consumir. Em outras palavras, é andar na contramão das atitudes
sustentáveis, enaltecendo assim um profundo desrespeito das indústrias para com
os consumidores, com o planeta e com a natureza. De um modo geral, a ideia
consumista provavelmente nunca ira desaparecer. Porém, é possível se evitar com
que estas pessoas absorvam essas ideias conscientizando-as de que nem tudo que
está no mercado se faz necessário no seu cotidiano.
15) Desigualdade étnica e de gênero
A desigualdade em uma sociedade
gira em torno da distribuição diferenciada de recursos de valor às variadas
categorias de indivíduos – sendo as de classe, étnica e gênero as três mais
importantes.”
Etnia
é a identificação de um grupo como distinto em termos da biologia superficial,
recursos, comportamento, cultura ou organização; a estratificação étnica existe
quando alguns grupos étnicos conseguem mais recursos de valor em uma sociedade
do que outros grupos étnicos.
A estratificação étnica é criada e sustentada pela discriminação
que é legitimada pelas crenças preconceituosas. A discriminação e o preconceito
são embasados pela ameaça (econômica, política, social) apresentada de forma
real ou imaginária por um grupo étnico-alvo e são ainda sustentados pelos
ciclos de reforço que giram em torno da identificação étnica, ameaça,
preconceito e discriminação.
Gênero é a diferenciação entre homens e mulheres em termos de
características culturalmente definidas e status na sociedade. A estratificação
de gênero existe quando os homens e as mulheres em uma sociedade recebem
efetivamente parcelas desiguais de dinheiro, poder, prestígio e outros
recursos.
A estratificação de gênero é sustentada pelos ciclos de
socialização, que reforçam mutuamente pela identidade de gênero e por crenças
relacionadas ao gênero, que, por sua vez, se tornam a base para discriminação e
crenças preconceituosas, frutos da ameaça ressentida pelos homens. “(fonte: http://sociologialimite.blogspot.com.br/2009/03/desigualdades-classe-etnia-e-genero.html)
Trabalhar com esse tema deve-se
ter cuidado para não argumentar com ideias preconceituosas que possa ferir os
Direitos Humanos,portanto,leia mais sobre o assunto para dissertar com
coerência,pois respeito à diversidade é fundamental numa proposta de
intervenção.
16) Ativismo em redes sociais
“O potencial relacional das redes
sociais digitais tem sido cada vez mais empregado para mobilizações sociais e
ações coletivas. Essa utilização guarda relação com o ativismo, na medida em
que possibilita aos atores sociais o desempenho de um papel protagonista nessas
ações.”( Gabriela da Silva Zago, Jandré Corrêa Batista) Quando você busca
apoiar uma causa social, o que faz? Provavelmente uma das primeiras coisas é
acessar a internet: fazer uma doação, compartilhar campanhas e experiências,
assinar uma petição ou confirmar presença em algum protesto. Esses são alguns
dos exemplos de como a rede vem ampliando o ativismo social e político e
criando novas formas de atuação e mobilização, compondo o que é chamado de
ciberativismo. Qual o papel do jovem nesse ativismo? Eventos são criados para
marcar protestos, projetos de leis polêmicos facilmente viram virais e
reivindicações têm sido feitas através de abaixo-assinado online. Essa nova
forma de participação política e suas causas e consequências na sociedade é um
bom tema de pesquisa e escrita.Informe-se!
17) Trangênicos
Os transgênicos, ou organismos
geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam
na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria. Segundo o Greenpeace “O
modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um
caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes
do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro
dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola.
Diante da crise climática em que
vivemos, a preservação da biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia
de que teremos opções viáveis de produção de alimentos no futuro e estaremos
prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura”,por outro
lado há quem afirme que os transgênicos serão a garantia de alimentação da
população futuramente.Sabemos também que as experiências transgênicas não acontecem
somente no setor agrícola,a exemplo a produção do aedes transgênicos produzido
para combater a dengue. Informar-se mais sobre o assunto para emitir um ponto
de vista bem articulado é dever de um bom
candidato a Enem.
18) Gestão de Resíduos Urbanos
Em 2010, foi instituída a Política
Nacional de Resíduos Sólidos. A gestão de resíduos ainda é um tema bastante em
alta devido à enorme quantidade de lixo produzido anualmente no Brasil. Coleta
seletiva e logística reversa são alguns dos termos importantes de serem
entendidos. Para conhecer mais sobre a lei e sua importância na sociedade, pode
ser consultada a explicação no site do Ministério do Meio Ambiente.Informe-se!
19) Diálogo entre ciência e sociedade
A ciência realiza novas
descobertas frequentemente, fato que possibilita melhorias e desenvolvimento de
novas tecnologias. Entretanto, muitas vezes a sociedade não entende o método
científico e muitas coisas são confrontadas com paradigmas culturais, morais ou
religiosos. Para lidar com isso, é necessário haver comunicação entre o meio
científico e a população. Informe-se sobre a bioética e as pesquisas recentes
envolvendo animais.
20) Crise Energética
20) Crise Energética
“O ano de 2015 não começou com
boas notícias para os consumidores. Entrou efetivamente em vigor a bandeira
tarifária, que transfere de imediato para as contas de energia os custos com a
geração térmica. Mas os aumentos não param por aí. O chamado “realismo tarifário”
consiste não só na cobrança de despesas praticamente “em tempo real”. Também
entra em cena a compensação para as empresas do setor pelas perdas dos últimos
anos. As projeções chegam a ultrapassar a casa dos 60% de elevação só este ano.
Mais do que rezar para São Pedro encher os reservatórios, a hora é de rever
hábitos, investir em eficiência energética, procurar soluções mais econômicas e
até recorrer à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou, em último caso,
à Justiça.”( https://www.ambienteenergia.com.br/)
Portanto,como soluções para esse problema
o candidato deve apresentar propostas
como a diversificação das matrizes energéticas no país,explorando as fontes
renováveis e o potencial de cada região,mesmo que a longo prazo. Pesquisar
essas matrizes,perceber quais seriam mais viáveis ao Brasil é vital para a
produção de um bom texto.
Fonte: www.infoenem.com.br/
Uol.com/Terra.com
http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes
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