domingo, 26 de maio de 2013

FLAMA - Uma ideia que deu certo

O FLAMA – Festival de Literatura da Amazônia – surgiu de uma parceria entre Carlos Moreira, Alberto Lins Caldas e Marcos Aurélio Marques  ocorrido durante a semana de 20 a 25 de maio em parceria com SESC Rondônia unindo Porto Velho e Ariquemes. Conforme realizado percebe-se que o FLAMA veio para ficar,pois pretende assumir-se como uma viagem ao futuro,onde cada escritor se coloque a uma nova viagem expandindo de Porto Velho para novas cidades,pois conforme já na mente dos idealizadores o próximo deverá acontecer entre Porto Velho/Manaus e,assim prosseguindo numa caminhada de divulgação e valorização dos intelectuais da Amazônia nem sempre valorizados  pelo talento que possuem.



O Flama aconteceu com diversas oficinas e mesas redonda, onde cada mesa de debate contribuiu para a discussão sobre as possibilidades da literatura amazônica no país. Todas as mesas trabalharam temas que contribuíram para a construção de um patrimônio cultural não somente a título de região mas no caráter universal. Numa parceria com o SESC Rondônia juntamente com a IX Jornada Literária a participação de grandes nomes da cultura, fizeram o sucesso do evento em diversos temas que lotou o Teatro um do SESC e o Audicine, tais como: Prof.Elieudo Buriti (UNIR),Poeta Binho (UNIR) e Prof.Carlos Moreira (RO) na primeira mesa com o tema “Das Poéticas à Amazônia”;a participação do grupo “Cordas e Barros” no show Litero Musical;o Espetáculo “É crime não saber ler” da Cia Evolução;Oficina Cultura e Literatura abordando Narrativa e Construção de Memórias com o poeta Analton Alves;Oficina Educação,Literatura e Mídias Sociais com Carlos Moreira (um dos idealizadores do Flama) ;Palestra com o Prof. Dr.Osvaldo Copertino – O Lugar do Regionalismo na Literatura; Palestra com Prof.Edinaldo (UNIR) discorrendo sobre o tema “Literatura Amazônica – aspectos da etnicidades,contextos da  alteralidade” ;Mesa-Redonda com Estrela Leminski (PR) , Celdo Braga (AM) , Marcos Aurélio (RO),Poeta Binho (RO) – Oficina Musicalidade e Cultura Amazônica;Vertentes para educação com Prof.Ms.Marco Aurélio(RO) e Celdo Braga (AM) ;Show Poético musical “Uma Janela aberta para a poesia da Amazônia” Celdo Braga (AM) e lançamento do livro “Varal” ;Oficina “”A poesia como intromissão” Elizeu Braga(RO) ;Oficina literária com poeta Binho(UNIR) e o encerramento com Cine Literatura “Palavra (En) cantada” – Direção Helena Solberg e sarau Poéticas da Floresta com os poetas Elizeu Braga,Analton Alves,Carlos Moreira,Léo Vincey e convidados.
 
Estrela Leminski e Téo Ruiz
O destaque do Flama foi a participação da Estrela Leminsky e Téo Ruiz vindos de Curitiba no show “São Sons” que de forma calorosa foi acolhida e prestigiada pelo público rondoniense que valoriza a cultura,trazendo algo inédito,sendo um dos melhores shows presenciados em Porto Velho ultimamente contando ainda com a participação de artistas locais como Gláucio Giordani e sua filha que subiu ao palco pela primeira vez e Carlos Moreira que de forma única tornaram o show mais especial ainda.

Em Ariquemes com o apoio da FUNCELFundação Cultural de Ariquemes - aconteceram  Oficina Educação, Literatura e Mídias Sociais com Carlos Moreira (RO),Show Caixa de Silêncio com a participação de Estrela Leminski e Téo Ruiz ,Lançamento do Livro “Poesia é Não”,Oficina Musicalidade e Cultura Amazônica, Vertentes para educação , Show Poético musical “Uma janela aberta para a poesia da Amazônia” Celdo Braga (AM) e Lançamento do Livro "Varal". Em Porto Velho além da Parceria com o SESC Rondônia, o FLAMA contou com o patrocínio do Colégio Classe A.
Cordas e Barros


O evento superou a expectativa dos idealizadores , pois de performances a oficinas, jovens e adultos mergulharam no universo mágico da literatura com muita música,lançamento de Livros,saraus que movimentaram a semana em Porto Velho,faltando apenas a cobertura total da imprensa que sequer deu muita atenção ao evento. Segundo participantes do evento “Mostrar que a literatura é imortal e permanecerá para sempre, é fundamental ,pois mesmo com todas as inovações tecnológicas, os escritores estão lá, eternizados em suas obras,mesmo aqui na Amazônia”.

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