Grupo
Conceito composto por Bira Lourenço,Alex Almeida e Catatau apresentaram-se na
noite de Quinta-feira no teatro 1 do SESC com instrumentos inusitados que fez
do show algo surpreendente nunca visto em Porto Velho.A exploração de sons
produzidos por objetos do cotidiano associando-os aos elementos musicais dinamizam
o circuito artístico local trazendo novidade ao cenário musical que deve com
certeza estender-se a outros Estados da Federação pela qualidade e pesquisa de
sons que apresentaram.
Envolventes e
contagiantes, a apresentação proporcionou uma experiência única através da
competente combinação entre ritmos, sons e movimentos, além da presença cênica
do grupo. O repertório do espetáculo incluiu composições próprias,composições
de artistas locais e adaptações, improvisações
e interações com o público.
De certa forma o grupo resgata a espontaneidade infantil de brincar com som e movimento. O resultado é uma orquestra corporal na qual todos os músicos tocam e improvisam sobre instrumentos inimagináveis como utensílios de cozinha.
A capacidade de re-inventar e abrir novos caminhos na
percussão é latente no grupo como a sua qualidade, buscando atingir o grau de
excelência e aprimoramento no trabalho que se comprova facilmente,tendo em
vista esta ter sido apenas a segunda apresentação do grupo que segundo Bira
Lourenço surgiu de uma idéia de Alex Almeida.É inegável o papel de
desbravadores do som,da pesquisa,experimentação e manipulação sonora em plena
era tecnológica desenvolvendo a musicalidade,a capacidade de comunicação e a
criatividade.
O Grupo lembra iniciativas criadas em meio as novas vanguardas que operaram transformações cruciais na produção artística ao levar às últimas conseqüências a discussão sobre a natureza da arte e seu papel na sociedade.Tais movimentos flexibilizaram fronteiras entre as categorias artísticas tradicionais introduzindo novos temas,procedimentos,linguagens,suportes e materiais e investindo no diálogo com outros campos do conhecimento.O Grupo Conceito é isso, rompe as barreiras com aquele som já previsto de percussão, introduz novos elementos ,pesquisa e experimenta várias estações trazendo uma produção independente impregnada pelos referenciais sonoros de cada um.
Nesse sentido
seus integrantes atuaram,brincaram e interagiram com o público tornando a noite
uma maratona de descobertas de sons aos leigos no assunto e até no momento do “Bis”
ao final do espetáculo surpreenderam o público distribuindo “Bis” ao público
presente que os ovacionaram em pé no teatro do SESC.
Em outras
palavras o Grupo Conceito pode trazer à tona um debate presente tanto nas
vanguardas como na contemporaneidade sobre as possibilidades da percussão com a
vida,seja apostando em intervenções capazes de provocar curtos-circuitos na
realidade, seja investindo em ações que pretendem de fato contribuir nas
transformações de percussionistas.
Veja um pouco do show nos videos abaixo:
Nossa amei seu blog.Vi a matéria acima lá no Gente de Opinião e através da fonte cheguei aqui.Parabéns!Eu escrevi o seguinte lá e vou dxar registrado aqui também: "A arte desse grupo pode ser considerada uma ideia,um pensamento que se materializa na expressão sonora.Como diz George Maciunas, um dos fundadores do Fluxus, em um manifesto: "Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata... Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos [...]" Esse é o Grupo Conceito!ARTE VIVA!"
ResponderExcluirI N E X P L I C Á V E L
ResponderExcluirP E R F E I T O