Hoje
dia 22 de novembro, comemora-se o Dia do Músico. Adota-se o termo
músico quando nos referimos a qualquer pessoa ligada diretamente à
música, em caráter profissional ou amador, exercendo alguma função no
campo de música, como a de tocar um instrumento musical, cantando,
escrevendo arranjos, compondo, regendo, ou dirigindo um grupo coral ou
algum grupo de músicos, como orquestras, bandas, big band de Jazz, ou
ainda lecionando, trabalhando no campo de educação, em terapia musical.
Um músico brasileiro pode ter ou não, uma carteira de alguma instituição
que o reconheça, como a Ordem dos Músicos do Brasil. Um músico também
pode ou não ter a formação acadêmico-técnica (através de escolas de
música, conservatórios, faculdades ou universidades). Quando ele não tem
formação alguma, costuma-se dizer que é um músico popular, ou ainda que
aquele músico produz música de ouvido.
No início, a música era apenas rítmo marcado por primitivos com instrumentos de percussão, pois como os povos da antiguidade ignoravam os princípios da harmonia, só com o tempo foram acrescentando a ela fragmentos melódicos. Na pré-história o homem descobriu os sons do ambiente que o cercava e aprendeu suas diferentes sonoridades: o rumor das ondas quebrando na praia, o ruído da tempestade se aproximando, a melodia do canto animais, e também se encantou com o seu próprio canto, percebendo assim o instrumento musical que é a voz. Mas a música pré-histórica não é considerada como arte, e sim uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro, apenas um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança. Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos, gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética.
Por outro lado, a história de Santa
Cecília, narrada no Breviarium Romanum, a apresenta como uma jovem de
família nobre que viveu em Roma no século III, nos princípios do
cristianismo, decidida a viver como monja desde a infância. Mas apesar
dos pais a terem dado em casamento a um homem chamado Valeriano, a jovem
convenceu o noivo a respeitar-lhe os votos e acabou convertendo-o à sua
fé, passando os dois a participar diariamente da missa celebrada nas
catacumbas da via Ápia. Em seguida, Valeriano fez o mesmo com o irmão
Tibúrcio, e com Máximo, seu colega íntimo, e por isso os três foram
martirizados pouco tempo depois, enquanto Cecília, prevendo o que lhe
aconteceria, distribuiu aos pobres tudo o que possuía. Presa e condenada
a morrer queimada, ela foi exposta ao fogo durante um dia e uma noite,
mas como depois disso ainda se encontrava sem ferimentos, um carrasco
recebeu ordem para decapitá-la. Mas, seu primeiro golpe também falhou.
Isso aconteceu durante o ano 230, no reinado de Alexandre Severo, época
em que Urbano I ocupava o papado. Anos depois uma igreja foi erigida
pelo papa no local em que a jovem mártir residira, tornando-se a Igreja
de Santa Cecília uma das mais notáveis de Roma.
Muito embora o Breviarium Romanum não faça menção alguma às prendas musicais de Cecília, ela se tornou, por tradição, a padroeira dos músicos, da música e do canto, cuja data de comemoração é 22 de novembro, o mesmo dia dedicado à santa. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.
Fonte: Wikipédia