VIDAS SECAS
1. Mudança
Começando o livro, o narrador coloca diante do leitor o primeiro quadro:
a) uma tomada à distância: a família no ambiente da seca.
b) a caracterização de cada membro da família pelas suas atitudes.
2. Fabiano
O narrador mostra a desintegração progressiva de Fabiano:
a) Fabiano e a vida
b) Fabiano e a seca
c) Fabiano, a família e a seca.
3. Cadeia
Continua o narrador a mostrar Fabiano diante da sociedade. Ele vai comprar querosene: está com água. Vai comprar chita: é cara. É levado ao jogo, não sabe se comunicar, e é preso.
4. Sinhá Vitória
A apresentação de Sinhá Vitória é semelhante à de Fabiano. Aparece a sua dificuldade de relacionamento com os meninos, com a Baleia, com Fabiano. Sua aspiração: ter uma cama.
5. Menino mais novo
Quer espantar o irmão e Baleia. Observa o pai montar a égua. Fabiano cai, de pé. Ele vibra. Sinhá fica indiferente diante da façanha do pai, ele não se conforma com a indiferença da mãe. Tenta se comunicar com o pai, mas não consegue, fica chateado. A Baleia dormia. Foi tentar conversar com a mãe, levou um cascudo. Dorme, Sonha com um mundo adulto. No dia seguinte tenta montar o bode, mas sai sem honra da façanha. Cai, leva coices.
6. Menino mais velho
Quer saber o que seja inferno. Sinhá Vitória fala em espetos quentes, fogueiras. Ele lhe perguntou se vira. A mãe zanga-se, achou-o insolente e aplicou-lhe um cocorote. Baleia era o único vivente que lhe mostra simpatia.
7. Inverno
Família reunida em torna do fogo. Não havia conversa, apenas grunhidos. Ninguém entende ninguém, já são poucos humanos.
8. Festa
Iam à festa de Natal na cidade. Na cidade se vêem distantes da civilização. Fabiano não fala, mas admi-ra a loquacidade das pessoas da cidade.
9. Baleia
A cachorra Baleia aparecera doente. Fabiano imaginara que ela estivesse com hidrofobia, e amarrara-lhes no pescoço um rosário de sabugo de milho queimado. Ela, de mal a pior. Resolvera matá-la.
10. Contas
Fabiano diante do imposto e da injustiça do patrão Nascera com esse destino, ninguém era culpado por nascer com destino ruim.
11. O soldado amarelo
Fabiano ia corcunda, parecia farejar o solo, quando encontrou o soldado amarelo. Lembrou-se do passado. Quis se vingar. Reviveu todo o passado. Pensou e repensou sua condição.
O soldado, antes cheio de medo, vendo Fabiano acanalhado, ganha coragem, avançou, pisou firme, perguntou o caminho. E Fabiano tirou o chapéu de couro, curvou-se e ensinou o caminho ao soldado amarelo. “Governo é governo.”
12. O mundo coberto de penas
Depois do inverno, de novo seca anunciada nas arribações. Fabiano luta contra a natureza, atira nas arribações.
13. Fuga
O mesmo quadro do primeiro capítulo. No primeiro quadro os meninos se arrastavam atrás dos pais, neste os pais se arrastam atrás dos meninos. Os meninos corriam. Era o destino do Norte – O (nor)destino.
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O tema central como o próprio título indica, a Inconfidência ou Conjuração Mineira, episódio histórico ocorrido em 1789, que culminou com a morte de Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) e como o degredo de outros tantos revoltosos. Dentro dessa centralização temática, teríamos a morte de Tiradentes como o núcleo. Entretanto, outros temas giram em torno dele. O aproveitamento histórico do episódio serviu para a autora trazer à tona outros assuntos, tais como a traição, a covardia, a ambição desmedida (gerada principalmente pela febre do ouro), a inveja, o medo, a coragem, a ousadia, a loucura, a corrupção, e, por que não, o amor. A traição e a covardia ficam por conta daqueles que, movidos por interesse econômico (Joaquim Silvério dos Reis) ou por medo das ações do governador de Minas, delataram os inconfidentes. Muitos desse delatores sequer viram ou ouviram alguma que pudesse servir de prova contra os acusados. A ambição está presente nas atitudes do próprio Joaquim Silvério dos Reis ou do Conde de Valadares, que se vendem por dinheiro, esquecendo por completo qualquer amizade. A ousadia fica por conta do herói do poema, Tiradentes, que ousava sair pelos campos ou pelos quartéis pregando a liberdade e falando contra a ambição da Coroa Portuguesa, que estava sempre a exigir mais dinheiro para seus gastos e deleites. Também, não podemos nos esquecer dos inconfidentes e dos heróis anônimos. A loucura está presente de forma teatral na figura da própria rainha, D. Maria I, que se via condenada ao inferno; ou em Bárbara Heliodora que, marcada pela dor do degredo do marido, Alvarenga Peixoto, e pela morte de sua filha Ifigênia, acaba endoidecida e termina por morrer. A corrupção segue suas trilhas entre governadores, magistrados, fiscais, e outros tantos funcionário da Coroa. O amor não fica apenas nos versos dos poetas árcades Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa ao recordarem em suas liras as pastoras Marília, Nise ou Anarda, mas também na paixão do ouvidor Tomás Antônio Gonzaga por Maria Joaquina, e o sofrimento desta pela partida do noivo. O próprio Arcadismo servirá de tema em vários momentos da presente obra, trazendo de volta as figuras das pastoras, das ovelhinhas, dos prados amenos, dos regatos mansos e da vida bucólica que se oporá, dentro do poema, ao clima de insurreição e violência que passará a dominar a ação narrativa. De maneira geral, o grande tema deste livro é a lição histórica que a Inconfidência empresta aos nossos jovens, de separar os que ficarão gravados para sempre nas páginas da História e da Literatura como heróis e símbolos da liberdade e os deixarão suas pegadas como covardes, ambiciosos e mesquinhos.(fonte:google.com)
Se hoje o preconceito racial corre solto, imagine em 1946 quão pior era a situação. Nelson Rodrigues resolveu escrever sobre esse tema problemático e cheio de tabus, mas ele não quis colocar nas prateleiras mais um livro onde o negro é um Zezinho qualquer cheio de malandragem. Não, Nelson quis criar um peça teatral onde o protagonista é o negro rico, bem sucedido e cheio de conflitos pessoais. E conseguiu. É uma pena que tenha sido necessária essa distinção, esse tapa de luva na sociedade para tentar fazê-la enxergar que somos todos iguais. Ainda pior é o fato de que muitos continuam não percebendo como é patético tentar descobrir quem é melhor, negro ou branco, já que não é a melanina da pele que dita quem são os grandes caras que fazem seu nome acontecer no mundo.
Uma das ênfases de "Anjo Negro" é que, Ismael, o protagonista, para conseguir se impor na sociedade acabou pensando e agindo como um branco, repudiando sua própria cor. De fato, o personagem com maior preconceito racial na peça inteira é o próprio negro. Virgínia, a esposa branca de Ismael, tem verdadeiro nojo do marido e demonstra sua raiva assassinando por afogamento todo e qualquer filho que venha a nascer. Ismael sabe disso e nada faz, assim como todos os atos repugnantes que ambos cometem são lúcidos e com as reais intenções; não há espaço para erro sem consciência. Embora vivam em uma casa de muros altos, cada vez mais isolados do mundo, partilham de uma vida turbulenta, onde um inferniza ao outro e qualquer outra pessoa que se aproxime sofre consequências.
Uma dessas pessoas é Elias, irmão de Ismael. Por ser de cor branca, Elias sentiu na pele a inveja de Ismael quando este o cega, ainda pequeno. Quando aparece na casa do casal, Elias traz consigo problemas inacabados e provoca em seu irmão uma insaciável sede de vingança.
Colocando sua extrema habilidade em ação, Nelson Rodrigues criou uma peça teatral complexa, carregada de ambiguidades. É fácil sentir raiva de Ismael e Virgínia, mas aos poucos também é possível entender seus motivos e sentimentos. Ismael age por vezes como um monstro, mas carrega no peito sofrimento e amor. Para vencer a barreira que a sociedade impunha aos negros, torna-se um excelente médico, mas ele próprio duvida de suas capacidades. Personalidade fortes e impactantes, cuja face frágil vai aparecendo no decorrer dos atos.
É um livro de poucas páginas, envolvente, desses para ler numa só sentada
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ATENÇÃO GALERA TERCEIRÃO JBC !
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05 PARTES:
- Primeira parte: a “Fala Inicial”, o primeiro “Cenário” e os romances I — XX.(
Focaliza o ambiente e os antecedentes que conduzem à Inconfidência ) - Segunda parte: Romances XXI — XLVII.( Focaliza a trama e a frustração da Inconfidência Mineira. Revela "a marcha da conspiração, seu malogro e o prenuncio das desgraças" que se abaterão sobre os inconfidentes)
- Terceira parte: Romances XLVIII — LXIV.( Focaliza a morte de Cláudio Manuel da Costa e de Tiradentes. Nessa parte, evoca-se o sacrifício de Tiradentes)
- Quarta parte: Romances LXV — LXXX. (Focaliza o infortúnio de Tomás Antônio Gonzaga e de Alvarenga Peixoto. Uma passagem evocativa retoma o cenário em que viveu o poeta Tomás A. Gonzaga)
- Quinta parte: Romances LXXXI — LXXXV,( Focaliza a presença de D. Maria I, vinte anos depois de ter lavrado a sentença que decretou a morte de Tiradentes e o degredo dos demais inconfidentes. Dona Maria, já louca, contempla a terra em que ocorreu o drama da Inconfidência) mais a Fala aos Inconfidentes Mortos.
ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA de Cecília Meireles
- Modernismo do Brasil
ANJO NEGRO - NELSON RODRIGUES
Se hoje o preconceito racial corre solto, imagine em 1946 quão pior era a situação. Nelson Rodrigues resolveu escrever sobre esse tema problemático e cheio de tabus, mas ele não quis colocar nas prateleiras mais um livro onde o negro é um Zezinho qualquer cheio de malandragem. Não, Nelson quis criar um peça teatral onde o protagonista é o negro rico, bem sucedido e cheio de conflitos pessoais. E conseguiu. É uma pena que tenha sido necessária essa distinção, esse tapa de luva na sociedade para tentar fazê-la enxergar que somos todos iguais. Ainda pior é o fato de que muitos continuam não percebendo como é patético tentar descobrir quem é melhor, negro ou branco, já que não é a melanina da pele que dita quem são os grandes caras que fazem seu nome acontecer no mundo.
Uma das ênfases de "Anjo Negro" é que, Ismael, o protagonista, para conseguir se impor na sociedade acabou pensando e agindo como um branco, repudiando sua própria cor. De fato, o personagem com maior preconceito racial na peça inteira é o próprio negro. Virgínia, a esposa branca de Ismael, tem verdadeiro nojo do marido e demonstra sua raiva assassinando por afogamento todo e qualquer filho que venha a nascer. Ismael sabe disso e nada faz, assim como todos os atos repugnantes que ambos cometem são lúcidos e com as reais intenções; não há espaço para erro sem consciência. Embora vivam em uma casa de muros altos, cada vez mais isolados do mundo, partilham de uma vida turbulenta, onde um inferniza ao outro e qualquer outra pessoa que se aproxime sofre consequências.
Uma dessas pessoas é Elias, irmão de Ismael. Por ser de cor branca, Elias sentiu na pele a inveja de Ismael quando este o cega, ainda pequeno. Quando aparece na casa do casal, Elias traz consigo problemas inacabados e provoca em seu irmão uma insaciável sede de vingança.
Colocando sua extrema habilidade em ação, Nelson Rodrigues criou uma peça teatral complexa, carregada de ambiguidades. É fácil sentir raiva de Ismael e Virgínia, mas aos poucos também é possível entender seus motivos e sentimentos. Ismael age por vezes como um monstro, mas carrega no peito sofrimento e amor. Para vencer a barreira que a sociedade impunha aos negros, torna-se um excelente médico, mas ele próprio duvida de suas capacidades. Personalidade fortes e impactantes, cuja face frágil vai aparecendo no decorrer dos atos.
É um livro de poucas páginas, envolvente, desses para ler numa só sentada