quinta-feira, 30 de junho de 2011

Devastação em RO aumentou 64%

Devastação da Amazônia Legal em Rondônia aumentou 64% em maio


O desmatamento da região amazônica em Rondônia aumentou 64,4% no mês de maio, se comparado com o bimestre de março/abril, e o estado ficou atrás apenas de Mato Grosso no ranking dos que mais devastaram a Amazônia Legal.
As informações são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A instituição divulgou nesta quinta-feira (30) o índice referente ao mês passado, mas que já havia sido antecipado com exclusividade pelo Globo Natureza no último dia 22.
 
De acordo com o relatório de avaliação, Rondônia desmatou em março/abril o total de 41,3 km². Em maio, a área de floresta devastada subiu para 67,9 km². Isso significa que o estado perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.
Mato Grosso teve 93,7 km² de florestas devastadas em maio, número que é 77% menor ao registrado em abril, quando o estado perdeu 405,5 km² de floresta, mas, ainda assim continua sendo o principal responsável pela degradação da Amazônia Legal.
 
Ao todo, o Inpe, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, identificou na Amazônia Legal 267,9 km² de desmatamento em diversos estágios - número 44% menor que em abril de 2001 e 144 % maior que em maio de 2010. A área equivale a 166 vezes a extensão do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de quatro vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
 
Alerta
As áreas de mata nativa que foram derrubadas nos dois estados são motivos de preocupação para o Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, ligado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
 
O motivo é que poderá ocorrer uma 'explosão' de queimadas nessas regiões de desmatamento ilegal, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura. Rondônia, por exemplo, já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. Durante o período  foram registrados 306 focos de calor no estado.
Apesar do alerta, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse ao Globo Natureza que o gabinete de crise criado pelo governo contra a devastação na região amazônica está fazendo efeito. “Conseguimos estancar a hemorragia, mas ainda não podemos dizer que estamos em saúde perfeita”, observou.
 
Na análise do Deter, a cobertura de nuvens, geralmente intensa na região, atrapalha os técnicos do Inpe. No mês de maio, ela impediu que 32% do território amazônico fosse avistado. O instituto espacial sempre ressalva que seu sistema de avaliação mensal do desmatamento não é voltado à aferição precisa de áreas, mas mais focado na emissão de alertas para que as autoridades ambientais possam verificar focos de derrubada de mata em terra.
 
Mato Grosso é motivo de preocupação por causa da alta no desmatamento registrada ali desde março. O governo federal reforçou a fiscalização na região. A secretaria do Meio Ambiente do estado chegou a divulgar nota, no fim de maio, afirmando que a situação no estado retornou a patamares considerados “normais”.
 
Madeira derrubada ilegalmente é apreendida no norte de Mato Grosso. (Foto: Divulgação/Ibama)

Autor: Globo Natureza

sábado, 25 de junho de 2011

BIZARRUS NA QUINTA CULTURAL DO BASA

 ALÔ GALERA TERCEIRÃO - QUERO VÊ-LOS NESSA PEÇA!



                                                              (Foto: Divulgação)

A MASTER CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA coordenadora dos eventos culturais do BASA ,bem como de diversos projetos culturais em Porto Velho, apresenta no próximo dia 30/06  (quinta-feira)  às 19:30h no SEST/SENAT (Rua da beira) próximo a BR364 o renomado espetáculo teatral BIZARRUS.

Bizarrus tem um elenco composto, na maioria, por  ex-detentos e na primeira versão foi assistida por milhares de pessoas pois a peça levou à comunidade e principalmente a estudantes um trabalho de reflexão ,cultura,arte além de uma campanha anti-drogas. O  Diretor Marcelo Felice ,que há mais de 10 anos vem reabilitando através da arte, fazendo um grande espetáculo além da ressocialização diz que: 

"Bizarrus tem dupla conotação: é algo clássico, nobre, de estilo. É também definido como excêntrico, louco e pouco comum. Na peça mostramos esses dois lados da história de cada um, com ritmo, magia, poesia e cenas fortes. Isso é Bizarrus!"

 A peça após um período de recesso voltou a estrear no último  dia 12 para uma seleta platéia com uma  nova versão trazendo uma  nova roupagem, novo roteiro, e também um novo grupo de atores. Agora através da Master e Consultoria estará aberta ao grande público e pelo que se percebe alcançará certamente o sucesso da versão anterior, que foi assistido por mais de 100.000 pessoas durante sua temporada que durou mais de 10 anos. 

A Master Consultoria e Serviços Ltda - coordenada pelos administradores Petris Salvi e Edgar Melo - diz que " Quem assistir ao espetáculo certamente sairá com uma nova visão sobre os ex-presidiários" e comunica que o ingresso será 2kg de alimentos não perecíveis que poderão ser trocados a partir da próxima segunda-feira dia 27/06 no sest-senat ou no próprio Banco BASA.

Não deixe de participar, é um espetáculo que vale a pena!






























MASTER CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA - Av. Brasília - 1130 (próximo a São Lucas) - fone: 3229-8116 , e-mail: master.c.s@hotmail.com



quinta-feira, 23 de junho de 2011

QUEREM ASSASSINAR O PORTUGUÊS

* Por Viriato Moura

Só faltava mais essa: como se não bastassem a sandices produzidas pelos poderosos de Brasília, agora vem o próprio Ministério da Educação (MEC) compactuar com essa tentativa de assassinar de vez a língua portuguesa.

Liberou geral, minha gente. Viva a ignorância! Você está autorizado, oficialmente, a sair por aí dizendo “nós foi”,”os livro”, “o pescador pega os peixe”. Morte sumária à concordância, à gramática em geral, à língua culta; enfim, ao português já tão açoitado pelos que o falam e escrevem. E tem mais: qualquer admoestação a esse jeito errado de dizer é, segundo seguidores dessa proposta absurda, “preconceito linguístico”. Ou seja, uma ofensa a quem assim se expressar.

Acredite, isso tudo aí está acontecendo. Um dos “expoentes” dessa asneira é um tal de Marcos Bagno, professor da Universidade de Brasília (UnB), que já lançou até livro sobre o assunto, em 1990, quando criou o termo “preconceito linguístico”, para o ato de admoestar alguém que cometa esses disparates contra nosso idioma.

Demorou um pouco mas parece que agora querem institucionalizar de vez a parvoíce em nosso país. Uma inversão de valores sem precedentes em nossa história. A ignorância querendo se impor ao saber. Assim como já há pessoas que têm vergonha de ser honestas diante de tanta corrupção, não será de assustar se os detentores de conhecimento tenham vergonha dessa condição ou, pelo menos, se inibam de demonstrá-la.

Pasmem, senhoras e senhores, adotado com o aval do MEC nas aulas de português de meio milhão de estudantes do ensino fundamental, o livro “Por uma Vida Melhor” é a cartilha que esses que se postam como “intelectuais de vanguarda”, na verdade mensageiros da tolice, publicaram para estimular e autorizar que se fale de qualquer modo nosso idioma.

Segundo essa minoria de “professores” que quer tão somente aparecer, essas agressões ao bem falar seriam apenas “variações populares”, e que contestá-las seria preconceituoso. “A idéia de que uma língua culta é um instrumento de dominação da elite é um absurdo que não se vê em nenhuma nação desenvolvida”, diz o linguista Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras, conforme cita a revista Veja em sua 21ª edição.

É absolutamente lamentável que esse desserviço à educação, tão deficitária em nosso país, tenha apoio do estado brasileiro através do MEC. Se falar de qualquer jeito pode, logo, logo aparecerão outros desprovidos querendo aprovar uma escrita nesses moldes. Não duvidem, também, (quem ousará duvidar, depois de tudo que já se viu nesse país?) que poderá aparecer um parlamentar querendo transformar em lei essa bobagem, inclusive com punição para os “preconceituosos linguísticos”.

Com tantas críticas procedentes, você deve achar que o MEC, envergonhado por ter escorregado mais uma vez na maionese, determinou a retirada imediata da tal “obra” de circulação e mandou incinerá-la para que nada sobrasse dela, nem lembranças. Lamento dizer-lhe, mas você errou. O MEC, que pagou e distribuiu esses “livros didáticos” (brincadeira!...) decidiu mantê-los nas escolas. Numa visão equivocada da sociolinguística, ramo da linguística que estuda as variações do idioma, endossa esse desrespeito à sua norma culta. Agindo assim, patrocinando e estimulando esses desatinos, o Brasil patina no lamaçal da ortodoxia da estupidez, do obscurantismo. Tudo a lamentar!

Diante de tamanho despautério, é preciso que as pessoas comprometidas com a educação de qualidade nesse país se posicionem com veemência contra esse desserviço e reivindiquem a retirada imediata desse lixo contaminado de contra-senso das mãos dos estudantes que já estão sendo vitimados por ele.

Isso é que caminhar na contramão da história. 
Ah, meu Brasil amado, assim não dá para chegar lá!...

Fonte: Gente de Opinião
* Viriato Moura - Médico especialista em ortopedia, traumatologia, medicina do esporte e medicina do trabalho, Diretor-presidente do Complexo Hospitalar Central, Presidente da Academia de Medicina de Rondônia, Membro da Academia de Letras de Rondônia, jornalista DRT-RO 1067 e Presidente da Regional de Rondônia da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Apresenta aos domingos (11 horas) o programa Viva Porto Velho na RedeTV Rondônia e colaborador do Portal Gente de Opinião. Contato através do E-mail: viriatomoura@globo.com

domingo, 19 de junho de 2011

LAIO - Quando músico é a música que se esvaiu da terra hoje

(Foto: Sergio Ramos)
Hoje, de repente ao abrir um jornal eletrônico me deparo com a notícia sobre a morte de Laio - ou seja, de Francisco Lázaro, ex-integrante do Grupo Anjos da Madrugada. na década de 80. LAIO  era uma pessoa admirável, um excelente músico.

A música dele invadia-nos como vinda do seu interior. Geralmente a música exterior precisa de um instrumento, precisa de uma dualidade - o músico e o instrumento. A música interior não precisa de dualidade - o músico é a música, é o instrumento, é tudo. Não há divisão.Assim era Laio! Uma voz suave,forte que falava além do que se ouvia.

Porto Velho perdeu um grande talento e um homem incrível, Palavras não conseguem descrever realmente quem era LAIO e a música nunca será a mesma sem sua voz em Porto Velho. Ele sempre será um ícone da música regional. Mas pergunta-se: E  a resposta para essa dor da família,de seus amigos,de seus fãs? O tempo é uma certeza...
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar.admirar tanto e sentir tanto perder alguém.

Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos essas pessoas  queridas em eternos anjos.

 Laio aqui fica nossa homenagem a você:

"Passastes por vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas...
Não faltaram os grandes obstáculos na sua vida até o último momento...
Frequentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos...
As subidas e descidas foram realidade sempre presente.
Percorreu  retas, apoiou-se nas curvas, descobriu novos caminhos,lutou,viveu ...

Mas,
Chegou o momento de  seguir viagem sozinho...
Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para
sua família,seus amigos,seus fãs transpor essa dor da sua partida ;
A nossa saudade será a  nossa esperança de um reencontro aos que, por vários
motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos.
Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez ao som de sua música.
Vá com Deus,nossa eterna força."

Neste momento deixo a  minha solidariedade a seus familiares, amigos e a todo  fã como eu, por essa triste perda, que deixa uma lacuna irreparável na música em Porto Velho.
Guardamos a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

Para quem em fé a vida e a morte são dois mistérios que não cabe a nós seres humanos desvendar. Para quem tem fé resta um pedido que ele - LAIO -  seja mais um dos nossos intercessores junto ao Cristo. Que Deus conforte toda a sua familia.


"A música interior significa silêncio, o som do silêncio."

OUÇA LAIO, AQUI 
(musica:fonte: Gente de opinião)

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Mito Che Guevara

Por: Rodrigo Constantino, O GLOBO

“Amo a humanidade; o que não suporto são as pessoas”. (Charles Schultz)

Estivesse vivo, Ernesto “Che” Guevara completaria hoje 83 anos de idade. O guerrilheiro tornou-se ícone das esquerdas, e é visto como um idealista disposto a dar a vida pela causa. Adorado em Hollywood e Paris, Che foi eternizado pela foto tirada por Korda, que virou estampa de camisetas e biquínis. A ironia do destino transformou o comunista em lucrativa marca de negócios.

Mas, como alertou Nietzsche, a morte dos mártires pode ser uma desgraça, pois seduz e prejudica a verdade. Pouca gente sabe quem Che foi de fato. Se soubessem, talvez sentissem vergonha de defendê-lo com tanta paixão. Seus fãs deveriam ler “O verdadeiro Che Guevara”, de Humberto Fontova, e ver o documentário “Guevara: Anatomia de um mito”, de Pedro Corzo. É impossível ficar indiferente diante de tantos relatos sombrios das vítimas de Che.

Nem deveria ser preciso mergulhar mais fundo nos fatos. Basta pensar que Che foi um grande colaborador da revolução cubana, que instaurou a mais longa ditadura do continente, espalhando um rastro de morte, miséria e escravidão na ilha caribenha. Mas uma pesquisa minuciosa gera ainda mais revolta. Aquele que gostaria de criar na América Latina “muitos Vietnãs” era mesmo um ser humano deplorável.
A cegueira ideológica alimentada pela hipocrisia prejudica uma análise mais isenta dos fatos. Não é preciso muito esforço para verificar que Che Guevara era justamente o oposto do santo que tentam criar. O homem sensível de “Diários de Motocicleta” era o mesmo que declarou que “um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar movida apenas pelo ódio”. Se ao menos os cineastas engajados tivessem lido o diário completo!
Até mesmo as supostas cultura e erudição de Che foram enaltecidas por intelectuais como Sartre. A realidade, uma vez mais, parece menos nobre: um dos primeiros atos oficiais de Che após entrar em Havana foi uma gigantesca queima de livros. Além disso, Che assinou as sentenças de morte de muitos escritores cujo único “crime” fora discordar do regime. Quanta paixão pela cultura!
As estimativas apontam para algo como 14 mil execuções sumárias na primeira década da revolução, sem nada sequer parecido com um processo judicial. Dezenas de milhares de cubanos morreram tentando fugir do “paraíso” comunista. Cuba tinha uma das maiores rendas per capita da região em 1958, e teve sua economia destroçada pelas medidas coletivistas do ministro Che. Nada disso impediu a revista “Time” de louvá-lo como um herói, ao lado de Madre Teresa de Calcutá.
Roqueiros como Santana gostam de associar sua imagem à de Che. Será que ainda o fariam se soubessem que sua primeira ordem oficial ao tomar a cidade de Santa Clara foi banir a bebida, o jogo e os bailes como “frivolidades burguesas”? O próprio neto de Che, Canek Sánchez Guevara, não escapou da perseguição. O guitarrista sofreu nas garras do regime policialesco que seu avô ajudou a criar, e preferiu fugir de Cuba. Homossexuais também foram vítimas de perseguição e acabaram em campos de trabalho forçado. Quanta compaixão!
Sobre a imagem de desapegado de bens materiais, a vida de Che também prova o contrário. Após a revolução, ele escolheu como residência a maior mansão cubana, em Tarara, uma casa à beira-mar com amplo conforto e luxo. A casa fora expropriada de um rico empresário. Além disso, quando Che foi morto na Bolívia ele ostentava um Rolex no pulso. Parece que nem os guerrilheiros resistem às tentações capitalistas.

Aqueles que conseguiram fugir do inferno cubano e não precisam mais temer a represália do regime, relatam fatos impressionantes sobre a frieza de Che. Foram centenas de execuções assinadas em poucos meses, e Che gostava de assisti-las de sua janela. Em algumas ele pessoalmente puxou o gatilho. Ao que tudo indica, Che parecia deleitar-se com a carnificina. Até mulheres grávidas foram executadas no paredão comandado por Che. Nada disso consta nas biografias escritas por aqueles que utilizam o próprio Fidel Castro como fonte. Algo como falar de Hitler usando apenas os relatos de Goebbels.

A ignorância acerca destes fatos explica parte da idolatria a Che Guevara. Mas, como lembra Fontova, “engodo e muita fantasia também o explicam, tudo alimentado de um antiamericanismo implícito ou explícito”. Che, assim como Fidel, desafiou o “império” ianque, e isso basta para ser reverenciado por idiotas úteis da esquerda. Que ele tenha sido uma máquina assassina, isso é um detalhe insignificante para alguns.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ANISIO GORAYEB CONCEDERÁ PALESTRAS NAS ESCOLAS CARMELA DUTRA E RIO BRANCO


Anísio Gorayeb durante uma das palestras no auditório do Colégio João Bento na semana passada. (Foto: Ivo Feitosa)


O historiador Anísio Gorayeb iniciará na próxima sexta feira, 10/06, uma serie de palestras na EEEFM Carmela Dutra, na Avenida Farquar, e na próxima terça feira, dia 14/06, na EEEFM Rio Branco, na Rua Rafael Vaz e Silva. As palestras serão no auditório das escolas e o publico alvo, são os alunos do “terceirão”.

O tema da palestra é: “Rondônia: Historia e Curiosidades”. Anísio descreve nossa historia desde o Tratado de Petrópolis que resultou na construção da EFMM, criação do município, território e estado, personagens e diversas curiosidades. Durante sua palestra, Anísio usa muitas fotos da época como ilustração.

Anísio Gorayeb é economista, jornalista e escreve artigos memorialistas em diversos sites da capital, apresenta o quadro “Historia da Nossa Terra” no Programa Viva Porto Velho, todos os domingos às 12h pela Rede TV, e apresenta aos sábados os programas: “Porque hoje é sábado” na Rádio Transamazônica FM, 105.9, das 09h às 10h da manhã e “Ponto de Vista” na Rádio Cultura FM, 107.9, das 10h às 12h da manhã.

Fonte: Ascom/ Viva Porto Velho

sábado, 4 de junho de 2011

“Florestas: a Natureza a seu Serviço” - 05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente

Ano da Floresta! Dia do Meio Ambiente! Mas afinal o que estamos fazendo para cooperar com o desenvolvimento sustentável a fim de que possamos preservar o mundo para as gerações vindouras? Nada! Continuamos esperando que o "outro" faça,que os políticos façam, que a sociedade faça e esquecemos que a sociedade somo nós.Vejo com pesar que  por mais que se divulguem tragédias e mais tragédias em épocas de chuva - encostas desabando e soterrando milhares de pessoas;enchentes; poluição; desmatamento -  continuamos calado.

Leonardo Boff já disse em um artigo " chegamos a um ponto em que se exige um completo repensamento e reorientação de nosso modo de estar no mundo. Não basta apenas uma mudança de vontade, mas sobretudo se exige a transformação da imaginação. A imaginação é a capacidade de projetar outros modos de ser, de agir, de produzir, de consumir, de nos relacionarmo-nos uns com os outros e com a Terra. A Carta da Terra foi ao coração problema e de sua possível solução ao afirmar:"Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Isto requer uma mudança nas mentes e nos corações. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global" .
 
Mais a frente reafirma com convicção de que " a crise da Terra é conjuntural e não estrutural e pode ser enfrentada com o arsenal de meios que o sistema dispõe, com acordos entre chefes de Estado e empresários quando toda a comunidade mundial deveria ser envolvida. A referência de base não é a Terra como um todo, mas os estados-nações cada qual com seus interesses particulares, regidos pela lógica do individualismo e não pela da cooperação e da interconexão de todos com todos, exigida pelo caráter global do problema. Não se firmou ainda na consciência coletiva o fato de que o Planeta é pequeno, possui recursos limitados, se encontra superpovoado, contaminado, empobrecido e doente. Não se fala em dívida ecológica. Não se toma a sério a crise ecológica generalizada que é mais que o aquecimento global. Não são suficientes a adaptação e a mitigação sem conferir centralidade à grave injustiça social mundial, aos massivos fluxos migratórios que alcançaram já a cifra de 60 milhões de pessoas, a destruição de economias frágeis com o crescimento em muitos milhões de pobres e famintos, a violação do direito à seguridade alimentar e à saúde. Falta articular a justiça social com a justiça ecológica."

O rápido crescimento econômico veio com custos que raramente são mencionados na contabilidade nacional. Eles vão desde poluição da água e da atmosfera à degradação do setor da pesca e das florestas, tudo que causa impacto na prosperidade e no bem-estar humano. O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente este ano, “Florestas: a Natureza a seu Serviço”, enfatiza o valor multimilionário deste e de outros ecossistemas para a sociedade – especialmente das sociedades mais pobres.
Jamais conseguiremos  construir um mundo mais justo e equitativo se não dermos o mesmo peso aos três pilares do desenvolvimento sustentável: social, econômico e ambiental. Para reduzir a pobreza de maneira sustentável, garantir segurança alimentar e de nutrição, e oferecer empregos decentes para as crescentes populações, devemos fazer um uso mais inteligente de nosso capital natural.E como disse Leonardo Boff "é preciso transformar mentes e corações" para que isso ocorra de forma equilibrada, mas o que se percebe ainda é um misto de interesse político e  no próprio bolso.

 Índia, a anfitriã global do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2011, está entre o crescente número de países que têm trabalhado para atender às pressões das mudanças ecológicas. Também está ajudando a criar uma avaliação melhor dos valores econômicos dos serviços baseados na natureza, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e do Banco Mundial. A Lei de Emprego Rural da Índia e o incentivo do país nas energias renováveis são exemplos importantes de como dimensionar o crescimento verde e acelerar a transição para uma economia verde,enquanto isso o Brasil anda na contramão aprovando um código florestal nada ajustável aos padrões necessários à preservação.

Cabe a cada um de nós atentarmos para os "valores mínimos como a sustentabilidade, o cuidado, a responsabilidade coletiva, a cooperação e a compaixão ou  poderemos nos acercar de um abismo, aberto lá na frente."

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Anísio Gorayeb Filho encerra ciclo de Palestras no JBC

Anísio Gorayeb Filho* encerrou na data de hoje seu ciclo de Palestras "Rondônia-Curiosidades"  na EEEFM Prof.João Bento da Costa. O  tema da palestra, além de trazer um panorama geral sobre os fatos pertinentes à História Regional , trouxe o lado curioso da história,como por exemplo a primeira boate com luz negra em Porto Velho;a iluminação da pista do aeroporto realizada com os "jipes e lambretas da época";o bloco da "cobra" e o desfile das fantasias de luxo nos carnavais da época;a visita de Getúlio Vargas; a visita de JK;os homens que deram início a construção dos prédios históricos de Porto velho;os navios que aqui aportavam;os seringalistas; a evolução e/ou crescimento de Porto Velho desde a EFMM; várias fotos entre outros temas que prenderam a atenção dos alunos que participaram.

Há uma frase que diz "Ou aprendemos a partilhar conhecimento ou não vamos a lugar nenhum”,Anísio Gorayeb soube fazer isso de uma forma contagiante instigando ao debate e a participação dos alunos e,embora alguns alunos permanecessem calados os elogios apareceram aos finais das palestras. A excelência de sua apresentação no desenvolvimento do tema levou-os a reflexões que certamente contribuiram para o crescimento do conhecimento concernente à História Regional, pois a paixão com que Anísio descreveu cada foto apresentada, cada momento vivido no seu passado despertou nos adolescentes o interesse na busca de mais informações sobre o Estado em que residem,além das informações que já adquirem no decorrer do ano letivo com seus professores de História. Anisio de uma forma surpreendente soube envolvê-los na discussão e trouxe-os para o debate com competência e coerência entre o que fala e sente.


"Partilhar conhecimento dá significado à aprendizagem e contar com pessoas que realizam isso de forma espontânea só traz benefícios à comunidade estudantil" declarou a professora de Língua Portuguesa.Já o prof. Francisco - Diretor do JBC disse que: "O espírito de partilha tem de começar pela visão prospectiva dos gestores de Escola e que cabe a eles criar um ambiente que encorage a partilha de conhecimento por diversos segmentos da sociedade, derrubando as barreiras culturais que ainda existem de que a Escola Pública não ensina nada", prof. Valdeci de História disse que "Uma das mais importantes estratégias que pode ser seguida é a de alimentar nos colaboradores a vontade de partilhar e contribuir para a base de conhecimento".

Portanto, fica aqui registrado o agradecimento da Escola João Bento da Costa  ao Sr. Anísio Gorayeb, pois o mesmo é  alguém que emerge de dentro do jornalismo - sua função principal -  e que simultaneamente tem o know-how  e a experiência para entender as questões educacionais e  partilhar isso de forma espontânea e contagiante.


*Anísio Gorayeb Filho é colaborador do Gente de Opinião, natural de Porto Velho, economista, jornalista  e funcionário publico. Apresenta programa nas rádios Transamazônica FM e Cultura FM, e o quadro “Histórias da Nossa Terra” no programa VIVA PORTO VELHO, que vai ao ar todos os domingos ao meio dia pela Rede TV.